quarta-feira, 13 de março de 2013

Nova York - 9º dia

9ª dia - 01/03 (sexta-feira)
Penúltimo dia! No dia, era ruim ser o penúltimo, porque já estava acabando - embora já estivéssemos cansadas e ir para casa não fosse uma ideia tão ruim -, mas agora, fico bem faceira! Só falta mais hoje e amanhã para cumprir minha "promessa".

Bom, a sexta-feira foi tranquila. Já havíamos feito quase tudo que tínhamos em mente e o dia foi light, com apenas um objetivo: assistir um espetáculo da Broadway.

Pela manhã, passeios e comprinhas na 7ª Avenida, incluindo a maior loja do mundo, a Macy's da 7th com a 34th. E isso me fez lembrar que não comentei algo importante de NYC, embora seja de "amplo conhecimento". Quase todas as ruas de Manhattan são numeradas, e não nomeadas. No sentido leste-oeste, ficam as avenidas, que são em menor número, tanto porque o distrito é menor nesse sentido, quanto porque as quadras são mais largas (o dobro do tamanho); e, por consequência, no sentido sul-norte, ficam as ruas, e as quadras são bem curtinhas. Assim, caminhar da 33th street, onde estávamos, até a 42th street, onde fica a Times Square, é tranquilo, mas ir da 7th avenue até a 1st avenue é longe.


A Macy's, uma loja de departamentos, é mesmo enorme e tem de tudo, tanto que no último andar tinha um posto do correio, de onde aproveitamos para mandar os cartões postais para a família. Então, se quiser mandar postais de NYC, #ficaadica: Macy's.

Além do objetivo de ir a Broadway, tínhamos uma obrigação: comprar uma mala. Antes de irmos já tínhamos ideia de que precisaríamos de uma mala extra, porque, além das compritchas, como comentei no 2º dia, queria mandar o máximo de coisas para a casa pela minha irmã. E mandei, tanto compras quanto as minhas roupas de inverno (falo sobre o fim do inverno daqui uns posts, quando voltar a falar do Texas). Nossa ideia era ou comprar uma mochila daquelas grandes e boas para trilha, que eu e o Charles vamos precisar, ou uma mala grande bem barata.

E foi então que nos dividimos pela primeira vez! Bom, na verdade, eu já tinha deixado a irmã sozinha no hotel dando uma dormidinha antes de pegarmos o ônibus para Washington, para ir a um café conectar para dar sinal de vida pro marido. Mas nem conta, porque ela só tomou conhecimento que fiquei uma hora fora porque contei. 

Nos separamos para cumprir tarefas e aproveitar melhor o tempo. Ela foi comprar uma mala que tínhamos visto e mandar os postais que faltavam (não tínhamos todos os endereços de manhã), e eu fui pra fila da TKTS comprar ingresso pra Broadway. Combinamos que a prioridade seria o Fantasma da Ópera e depois Mary Poppins (só porque sou uma pessoa fácil... porque não estava muito animada para nenhuma das duas), e que nosso teto seria US$ 50. 

Logo que cheguei na fila, um funcionário, que fica tirando dúvidas na fila para agilizar a compra, me deu "oi" e perguntou se eu já tinha decidido qual peça assistiria, falando em português. Primeiro, como sabia que eu era brasileira? Eu nem tinha falado com ninguém, nem tava segurando bandeirinha do Brasil. Ele disse que estava escrito na minha cara! Nunca pensei! E o mais surpreendente (eu achei) é que no caminho pra TKTS eu tinha entrado numa loja e também saíram falando em português comigo, e ainda me disseram a mesma coisa. ??? Ah, o cara da TKTS falava português porque morou cinco anos em Salvador, e disse que era um policial corrupto lá (...). 

O que importa é que ele disse que não tinha ingresso para nenhum dos dois espetáculos que a gente queria, e que eu não pagaria menos que US$ 70 por um ingresso, porque era sexta-feira. God! Então, fiquei quase uma hora na fila esticando o pescoço pra ver se a Maúcha aparecia para decidirmos juntas o que fazer. Ainda bem que ela apareceu. Decidimos o seguinte: no caixa, eu ia perguntar quanto estava o ingresso pra Cinderela, que estava sendo indicada por todo mundo, e depois, qual era o musical mais barato. A primeira resposta foi US$ 75, e a segunda, Chicago, por US$ 52. Chicago! Tickets comprados para às 20h.

Seguimos para a 5ª Avenida, bem felizes e contentes. Encontramos finalmente a loja da Apple, a Tiffany's e o hotel Plaza (assunto no 2º dia). 

Tiffany's

Apple

Hotel Plaza. Esqueceram da mana.

Antes do musical, fomos à loja da Disney, comprar uma encomenda duma amiga da Maúcha - e quase queríamos ficar com a encomenda, uns bonecos da Jessie e do Woody, do Toy Story. Também comprei um Plutinho para a minha coleguinha de apartamento em Chapecó, a querida da Mi (queria até colocar uma fotinha dela aqui pra verem que graça, mas acho que não combina muito, né?).

O musical foi muito legal. Gostamos da história, das danças, das músicas. Ah, a Broadway! Para os não-inglês-hablantes, acho que Chicago não é uma boa pedida, porque é importante entender a história, e as falas são necessárias para isso. Talvez um espetáculo como o Rei Leão, ou mesmo Cinderela, que todos conhecem a história, seja mais indicado. Um palpite.

Musical da Broadway: Chicago

Escadarias da Times Square

Depois, tínhamos planos de jantar no Carmine's, um restaurante badalado ali perto. Chegamos lá e estava lotado. Tempo estimado de espera: 45 minutos. Nem queria mesmo. Seguimos em busca do restaurante perfeito para encerrar bem a noite. E encontramos! O Tony's Di Napoli. Claro, pelo nome, um restaurante italiano, com um ambiente bem legal, com bom atendimento, bom preço e, o mais importante, com ótima comida. Fica na 43th st perto da 7th av.


Janta no Tony's.

E, assim, encerramos otimamente a nossa última noite em New York!

E amanhã, dia de despedidas - de NYC, da irmã e da atualização diária do blog!

5 comentários:

  1. Os leitores já estão ficando nostálgicos, pensando que as atualizações diárias vão terminar... Como esses dois sabiam que tu é brasileira? Que coisa esquisita... Vocês se vestem muito diferente dos americanos e demais turistas? Será que é a história da chiqueza? heheheehh. Só a Lili pra fugir e deixar a Mauchita dormindo solita... Tadinha... Mas acho que é melhor deixar ela dormindo solita do que ficar querendo mostrar a nova performance das Chiquititas! heheh. Old times... (Nostalgia falando novamente!).

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  2. Eu tava super despojada, com a mesma jaqueta de Washington. Ela que era a chique, e eu tava sozinha. Hoje um cara de Bagdá, dum mercadinho aqui perto, disse que eu pareço turca. Gente!
    Sim, Joca, Chiquititas... piada interna.

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  3. Ficou ótima a foto do "Esqueceram da mana", hehehehhehe. Lindas essas minhas guriazinhas! Queridas! ah, coloca essa foto no face da mamis!

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  4. O dia que eu mais vi vocês vibrantes - não que os outros não tivessem sido -, mas acho que digo isso porque foi o dia Nova Iorquino registrado que mais mergulhei nas tuas palavras prima, até porque são os pontos da cidade que eu mais gosto e me identifico. Diz aí pra mim, a Broadway é toda linda!? *-* Não é?

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  5. Bah, muito tri! atrasei minhas leituras pois quebrei o meu nariz jogando bola semana passada! uahauhauha. mas ta tudo certo, estou atualizando minhas leituras. pow, essa de dizerem que descobriram que vc eh brasileira pela cara eh cômico, pois vc tem cara mais eh de europeia ou canadense! eheheheheh. como assim "cara de brasileiro?" se brasileiro tem de tudo quanto é tipo!! q cosa. a espera no restaurante me lembrou um episodio do seinfield em que eles ficam o episódio inteiro esperando uma mesa... auhauhauahua (vi na aula do gerbase). bom, agora vou partir para o último texto de NYC! parabéns pelo blog mais uma vez! Abraço!

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