domingo, 27 de janeiro de 2013

Tão perto, tão grande, tão triste

Se me perguntam de onde sou, fico muito em dúvida no que responder. Se tenho um pouco mais de tempo, explico: nasci em Bagé, morei até os 11 anos em Candiota, dos 11 aos 23 em Santa Maria e há três anos moro em Porto Alegre.

Mas se me perguntarem onde me sinto em casa, acho mais fácil de responder: é em Santa Maria. Foi onde vivi mais tempo, onde passei a adolescência, onde aprendi a dirigir, onde fiz faculdade, mestrado, onde namorei, noivei, casei. Fui embora há três anos, tenho ido cada vez menos lá. Meus pais ainda moram em Santa Maria, mas estão prontos para se mudarem para Porto Alegre. Mas quando estou em Santa, não preciso cuidar os nomes das ruas, as preferenciais. Enfim, estou em Santa Maria.

Ultimamente, porém, minha querida Santa Maria tem assistido a momentos tristes das nossas vidas. Há um ano, meu vô adoeceu e faleceu em Santa Maria. A mesma coisa com a minha vó, nove meses depois, no mesmo Hospital de Caridade. Apesar de eles morarem em Bagé, foi a Santa Maria (e a minha mãe e meu pai) que recorreram quando precisaram.

Agora, ninguém da minha família morreu (graças a Deus), mas, no incêndio da Kiss, perdemos mais de 230 jovens. E isso torna o número ainda pior. Eram jovens, estudantes, aspirando e construindo o futuro, e vivendo o presente, divertindo-se em uma festa. E quase a metade era de alunos da UFSM, a universidade que formou a mim e as minhas duas irmãs, meu marido, meus cunhados, e em que estão estudando minhas primas, que saíram de São Paulo para estudar em Santa Maria.

É tudo muito próximo. A boate fica(va) na rua atrás do nosso prédio, da janela de onde já foi meu quarto dava para ver o local quando ainda era o cursinho G10. Depois, construíram o Carrefour e o gigante escondeu o que se tornou a Kiss. Se eu e minhas irmãs ainda morássemos em SM, certamente teríamos ouvido a confusão (assim como ouvíamos com frequência as festas da AABB, uns 50 metros abaixo, na mesma Rua dos Andradas).

Ver nas fotos a rua ali, as placas do vizinho Carrefour e, mais, ver isso na TV aqui nos Estados Unidos, torna tudo muito surreal. Cada vez, neste domingo, em que ouvi os âncoras da CNN e da FoxNews falarem em Santa Maria, com o sotaque estranho, chorei. É a minha Santa Maria. São estudantes da UFSM. São filhos, irmãos, namorados, amigos.

Ainda perdi um colega de escola, meu melhor amigo guri nos anos de Colégio Sant’Anna. Sempre fazíamos trabalho em grupo, ele sempre colava de mim. Ia lá em casa e se prestava a gravar uns clipes que eu inventava para apresentar trabalhos (não, os professores não exigiam).

Nos mudamos para Santa Maria no final de 1997 e no meu primeiro aniversário da cidade, em 1998, quando ela completava 140 anos, fomos “incentivados” a fazer redações sobre a data. Eu, na 6ª série, envolvida com a nova morada, escrevi um texto que foi publicado na revista do colégio. Eu concluía o texto dizendo que o "coração do estado batia forte, desenvolvido e acelerado". Bom, hoje o coração do Rio Grande bate triste e desolado.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

College Station, Texas


College Station tem cerca de 100 mil habitantes e é colada em Bryan, com uma população de 80 mil pessoas. Elas ficam na região de Brazos Valley (confere no mapa do post anterior), no centro leste do Texas. Basicamente, ambas vivem em função da Texas A&M University. 

College Station, dizem minhas pesquisas, é considerada a cidade mais educada do Texas, e a 11ª dos Estados Unidos. Claro, essa informação se refere à escolaridade, mas também diria que as pessoas são muito educadas no sentido não formal. São extremamente gentis. Nos meus primeiros dias no campus (que já são passado, pois já estou na segunda semana), eu perguntava (sempre perguntava!) onde era a parada para o ônibus tal e as pessoas não só me explicavam (se preciso, consultavam no aplicativo do celular) como me levavam até o lugar, e depois davam a volta para trás. Só um exemplo. 

A temperatura nesta região do Texas é parecida com a do Rio Grande do Sul, mas sabe fazer mais frio no inverno e um pouco mais de calor no verão. A máxima histórica é de 43º e a mínima, de -16º. Quando cheguei aqui semana passada, dia 15/01, a temperatura estava entre 2º e 5 º, muito frio, e eu precisava andar na rua, para resolver minhas coisas. Só eu, mais ninguém, até porque aqui o pessoal anda muuito de carro. Na reunião de check-in na universidade, com outros estrangeiros, a secretária deixou claro: se vocês verem alguém caminhando fora do campus, podem ter certeza que é estrangeiro.

No frio de 3º do meu primeiro dia,
mais ninguém caminhando na rua às 3 da tarde.

Falando em caminhar, transporte público também não é o forte por aqui (já que se espera que as pessoas tenham carro). Por sorte, como há muita movimentação de estudantes para o campus, há linhas de ônibus gratuitos de diversos locais da cidade para o campus, e dentro do campus também. Na frente de onde estou morando, passa ônibus a cada 10 minutos em dia de semana. Em compensação, no final de semana, demora uma hora, e para antes das 18h, e daí não sei bem como fazer (os táxis existem, mas são poucos). Uma ótima saída para mim tem sido pegar o ônibus até o campus (10min) e do campus para outra parte da cidade quando preciso ir a outros locais. 

Os ônibus para o campus são 
gratuitos e bem frequentes. Great!

E os motoristas não seguem nada o estereótipo de motoristas de ônibus. São na maioria estudantes da universidade, guris ou gurias. Também há mulheres com perfil "dona de casa" e senhores de idade. Por sinal, nesta semana estavam com aviso de "Drivers wanted". Se eu tivesse tempo e soubesse dirigir ônibus... (se bem que com câmbio automático, como têm, nem seria muito difícil) 

The lone star state
O Texas, também conhecido como The lone star state (estado da estrela solitária), por sua bandeira, é o segundo maior estado dos EUA em população, atrás da Califórnia, e o segundo maior em área, atrás do Alasca. Há, inclusive, uma música símbolo do Texas (Texas, our Texas) que no início do século XX falava em "o maior estado" (largest), mas que teve sua letra sutilmente modificada depois que o Alasca passou a ser um dos estados norte-americanos, trocando o termo para "o mais ousado" (boldest). Dizem (minhas pesquisas, novamente) que o Texas e o Rio Grande do Sul se assemelham em algumas coisas, especialmente no orgulho nutrido pelos habitantes do estado e na manutenção das tradições. Vou ver ainda.

Nos EUA, os estados têm placas "estilizadas".

O mundo como opção

Por que ir
Mas para que mesmo todo esse trabalho? Para alguns, viver em outro país e poder conhecer outra cultura (ainda mais financiado pelo governo) é motivo suficiente. Para mim, talvez já fosse suficiente. Mas além disso, a chance de aprimorar minha tese foi central. Além de ter contato com uma literatura nova e de ter a colaboração de um outro professor, poder me dedicar exclusivamente à tese por um semestre se tornou um sonho para mim no semestre em que estava preparando a qualificação. Trabalhar, ainda mais como professora, que toma tanto tempo, e desenvolver a tese ao mesmo tempo é muito complicado. 

Para onde ir
Foi com isso em vista que decidi para onde ir. No início, temos o mundo todo como opção, algo que gera alguma ansiedade para alguém indecisa como eu (ou que gosta de pesar muitos fatores na hora de decidir algo). Um primeiro fator que usei para limitar minha escolha foi a língua. Queria ir para um país de língua inglesa e sobre isso não tive muita dúvida. Das línguas que sei, gosto muito do espanhol, mas acho que o inglês é mais difícil e acaba sendo mais importante. O francês adoraria melhorar (muito), mas a França é fraca na minha área de estudo, então desconsiderei no início. Por outro lado, há outras limitações. Na minha área, Estudos Culturais, seria ótimo ir para a Inglaterra, mas eles cobram taxas que a Capes não cobre (estão em negociação, pelo que sei). Bom, resumindo, decidi que viria para os Estados Unidos.

"Com quem" ir
Pesquisei muuitas universidades e currículos de professores americanos. Mas o que ajudou mesmo foram as indicações das minhas "orientadoras" (Ana Carolina Escosteguy, Veneza Ronsini e Nilda Jacks), que são, por sinal The best of. Considerando as indicações,  decidi por um professor, Antonio La Pastina, que pesquisa bem na minha área (recepção, etnografia, gênero, classe, telenovela). Já tinha lido algumas coisas dele, mas não sabia que era brasileiro. Está aqui nos EUA há uns 25 anos (já sei que entrevistou muito o Lula nos anos 80, como jornalista em SP). Sem querer ser acomodada, mas achei e continuo achando muito bom ele ser brasileiro, facilitou muito - do aceite para ser meu coorientador até a ajuda com a minha instalação por aqui, incluindo as orientações que já tivemos. Os pesquisadores estrangeiros, sabemos, não têm muito conhecimento da bibliografia brasileira, e também, em geral, não têm conhecimento da cultura brasileira - por exemplo, a mídia e a distribuição das classes. E, afinal, tem tanta coisa pra passar trabalho, um facilitador não faz mal...

Para onde mesmo?


College Station fica a menos de duas 
horas de Houston (maior cidade do 
estado e quarta maior dos país) 
e de Austin, capital do Texas.

No início, achava que a Texas A & M University era em Austin, a capital do Texas. Já tinha pesquisado sobre a cidade, descoberto que é a "capital da música ao vivo", e estava achando muito legal. Como uma amiga de uma das minhas irmãs estudou aqui (minha irmã só sabia dizer que era no Texas), escrevi para ela sondando. Me senti como aquelas pessoas que pensariam que no Rio Grande do Sul só tem universidade em Porto Alegre. Perguntei como era a A&M e como era Austin. Ela me respondeu algo como: mas você vai para Austin ou para a A&M? As duas coisas não têm como. Bom, minha futura cidade de residência não seria Austin, mas College Station. Não vou negar que fiquei meio decepcionada. Mas me consolei pensando que quanto menos dispersão, melhor para os estudos.

...

Outros posts em que falei sobre o "caminho até o doutorado sanduíche" (só clicar) 
- O longo caminho até o doutorado sanduíche (o mais acessado do blog!)  

- Uma "blogueira" sofrendo de curiosidade

- Doutorado sanduíche: é bom saber 

 

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O longo caminho até o doutorado sanduíche

(Atenção: post longo pela frente!)

Bom, algum desavisado que chegue até esse blog pode se perguntar: mas o que é doutorado sanduíche? É um período, que pode ser de 4 a 12 meses, em que um doutorando realiza parte de sua pesquisa no exterior, com orientação de um professor estrangeiro, recebendo uma bolsa e outros auxílios financeiros da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Supeior) ou outra agênica de fomento à pesquisa. Para isso, precisa ter sido aprovado no programa onde realiza o doutorado, bem como pela Capes. Quer dizer, isso tudo se tratando de sanduíche financiado pela Capes, se for por outra instituição, não sei.


Para aqueles que pretendem fazer doutorado sanduíche, saibam que é um caminho um tanto quanto burocrático, que exige certa paciência, mas não costuma ser algo concorrido. Cada vez mais, os programas têm recebido auxílio da Capes para que seus alunos possam fazê-lo. No meu programa (Doutorado em Comunicação da PUCRS), não conheço ninguém que não tenha conseguido ir por falta de bolsa. Pelo que sei, no momento eles têm duas quotas de 12 meses, ou seja, podem mandar duas pessoas para ficar um ano - pouco comum - ou até 6 pessoas para ficarem 4 meses. Além disso, um programa pode receber as bolsas destinadas a outro na mesma universidade, já que em algumas áreas as bolsas sobram.


No meu processo para vir para o sanduíche, dois pontos foram os mais difíceis: a qualificação do doutorado e a obtenção do visto americano. A parte propriamente de aprovação pelo programa e pela Capes foi o mais tranquilo.


A qualificação
Primeiro, a qualificação. No caso do meu doutorado, exigem que, para iniciar o pedido de bolsa para o sanduíche, o aluno já tenha qualificado. Para isso, precisa estar com cerca de 80% dos créditos finalizados e o trabalho a ser defendido precisa ter 120 páginas. Há outros programas em que a qualificação é a aprovação do projeto de pesquisa, ou uma proposta de pesquisa mais desenvolvida, não passando de 50 páginas. Em outros, ainda, a qualificação não é pré-requisito para poder se candidatar ao sanduíche. Então, tive que produzir a qualificação até julho de 2012 para conseguir viajar em janeiro de 2013.


*Importante: eu diria que o tempo mínimo para dar andamento no processo é de 5 meses, menos que isso até é possível, mas vai ter que contar com a sorte (às vezes, 5 meses também é apertado, como no meu caso).


Acho que para quase todo mundo, a luta contra os prazos no mestrado e no doutorado é uma constante. Para quem trabalha, piora, já que tem que conciliar o doutorado com o trabalho. Foi meu caso, e posso dizer que o último mês de produção da qualificação foi meio enlouquecedor. Bom, mas ainda bem que tive que fazer, agora meu trabalho está encaminhado, embora falte ainda a maior parte.


A aprovação da bolsa pela Capes

Só depois de defender a qualificação pude encaminhar os documentos (veja os documentos necessários aqui). Com a documentação completa, o curso faz uma banca para aprovação do candidato, especialmente levando em consideração seu projeto de pesquisa no exterior. Meu projeto foi basicamente as partes teórica e metodológica da minha tese, que pretendo desenvolver aqui. Não planejei nada paralelo ou complementar à minha pesquisa, mas há quem faça isso. Duas semanas depois de ter encaminhado a papelada, a PUC aprovou e homologou minha candidatura junto à Capes. Depois disso, foi mais um mês e meio para receber a Carta de  Concessão da Capes.

O DS2019
A partir daí é que começou minha dor de cabeça. Tinha que conseguir o visto J1 (de estudante) para poder viajar aos Estados Unidos, e, para isso, é preciso que a universidade americana conceda o DS2019, um formulário que vai conter o número de aprovação da viagem, basicamente. Para fornecer esse formulário, a universidade americana pediu que eu enviasse alguns documentos e preenchesse uns formulários. Os mais importantes eram a carta de concessão e o seguro-saúde (a Capes paga um valor fixo para o seguro, de 540 dólares, mais só depois da implementação da bolsa, que depende de o visto e tudo mais estar OK). Não tinha como pedir o DS2019 antes de receber a carta da Capes.



O precioso DS2019. Se você vai estudar 
nos EUA, ainda vai ouvir muito falar dele. 


Bom, enviei os documentos para a universidade no final de outubro. Uma semana depois, recebi um e-mail dizendo que eu precisava comprovar renda complementar, já que a bolsa da Capes é de 1.300 dólares para os Estados Unidos e a universidade exigia 1.600 como o mínimo necessário para viver nos EUA. Parecia uma coisa complicada, mas foi simples: enviei o meu extrato da poupança digitalizado, comprovando que tinha o valor complementar. *OBS: Eu não gasto nem US$ 800 por mês aqui.


Depois disso, esperava ansiosamente um e-mail com o dito formulário, mas o e-mail demorou um mês e meio (na verdade, o formulário é enviado por correio, e demora uns diazinhos para chegar dos EUA). Portanto, recebi o DS2019 na metade de dezembro e minha intenção era viajar dia 31 de dezembro. Quando recebi o formulário, os planos já estavam desfeitos, porque estava muito em cima.


o J1
Só após receber o DS2019 que pude preencher o formulário do visto americano, agendar a entrevista em São Paulo e ver a viagem de Porto Alegre para São Paulo. Depois de ver isso tudo correndo e estar com o visto aprovado, ainda me incomodei com a entrega do passaporte. Como o consulado americano está/estava com problemas com a justiça quanto à prestadora do serviço de entrega dos passaportes, o serviço não estava disponível e era preciso retirar lá em SP, pessoalmente ou via alguém autorizado (bom, descobri isso depois de muita desinformação, que conto em um post sobre o visto, apesar de ter muita informação por aí, não serviram exatamente para mim). Não tenho nenhuma pessoa próxima em São Paulo, mas, felizmente, minha irmã adiantou a viagem para fazer o visto dela (para viajarmos pra NYC mês que vem!) e retirou meu visto. Ufa!


Até receber o DS2019, achava que eram necessários 15 dias úteis entre eu enviar todos os documentos para a Capes (o único que faltava era o visto) e poder viajar, caso contrário deixaria de receber o auxílio deslocamento e o auxílio instalação (ia perder quase 6mil reais). Pelo menos era isso que dizia na carta de concessão e que diz no site da Capes. Até que falei com uma pessoa capacitada da Capes que disse que não era preciso. Dias depois, falei com outro técnico para confirmar, que foi bem claro: é possível enviar os documentos (os que não são exigidos para a candidatura, mas para a implementação da bolsa) num dia e viajar no outro. Ah tá!


*Dica: o pessoal da Capes não gosta que tirem dúvidas sobre o processo com eles - nem por telefone, nem por e-mail (claro que eu fiz as duas coisas, e fui tratada com certa grosseria). O certo é se informar no próprio programa ou na área da universidade responsável (se souberem informar...). No entanto, se for mesmo necessário, tem que ligar para o número de telefone que vem na carta de concessão. Se ligar para o número que há no site da Capes, que é o geral do Mec, não vão saber informar direito. Nesse número da carta quem atende são os técnicos que entendem mesmo. Bom, eu não vou passar o número, portanto, antes de ter sido aprovado vai ser difícil ter informações.


Bom, como faz só uma semana que estou aqui para o doutorado sanduíche, ainda não posso dizer se todo esse trabalho valeu a pena. Para quem não vai para os EUA, se o processo de concessão de visto para o país de interesse for simples (mesmo países que não costumam exigir visto para turista, como os da Europa, exigem para estudante, até porque vai se passar mais de três meses no país), metade do trabalho não será necessário.


Mas, para que todo esse trabalho? No próximo post, falo sobre meus motivos e minhas escolhas para o sanduíche.


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Outros posts em que falei sobre o "caminho até o doutorado sanduíche" (só clicar) 

- O mundo como opção

- Uma "blogueira" sofrendo de curiosidade

 - Doutorado sanduíche: é bom saber  

domingo, 20 de janeiro de 2013

Eis que nasce um blog

Após alguma resistência da minha parte, eis que nasce o meu blog sobre esses meses que passarei no Texas, fazendo o doutorado sanduíche em Comunicação na Texas A & M University.

"Welcome to Aggieland" está estampado por todos os lugares aqui em College Station (sim, entre tantas cidades conhecidas no Texas, como Austin, Houston, Dallas, a minha não é nenhuma dessas..), sede da Texas A & M University. Aggies são as pessoas que estudam ou estudaram na universidade. Eles são muito orgulhosos da universidade e têm várias tradições que mostram isso (que tratarei em outros posts e à medida que for conhecendo-as melhor).


A saudação "bem-vindo à terra dos Aggies" 
está em todos os lugares.


Nos próximos seis meses, portanto, vou trazer informações e histórias sobre a vida de uma doutoranda em "doutorado sanduíche no exterior". Já consultei tantos blogs que me foram úteis, quem sabe ajudo alguém, ou, ao menos (mas não menos importante), mantenho minha família e amigos atualizados.

Welcome to Aggieland!