sábado, 9 de março de 2013

Nova York - 5º dia

5º dia - 25/02 (segunda-feira)
Vamos ao 5º dia de NY! Até agora, tô muito em dia na publicação dos posts, espero que continue assim.

O dia foi cheio de passeios a lugares muito conhecidos e bacanas, como Brooklyn Bridge, Estátua da Liberdade, Wall Street e World Trade Center. Como a previsão do tempo dizia que este seria um dia ensolarado, decidimos visitar a Brooklyn Bridge e a Estátua da Liberdade. Se tivéssemos feito este passeio no sábado, por exemplo, além do incômodo com a chuva, acho que nem teríamos conseguido ver a estátua, pois a cerração estava muito forte.

Descemos na estação Chambers St e paramos para umas fotos no City Hall (prefeitura de NY), que fica bem ali pertinho. 


City Hall

Daí fizemos uma mongolice rss. Resolvemos pegar um ônibus para ir mais perto da Brooklyn Bridge, para então atravessá-la caminhando. Primeiro, pegamos para o lado errado. Descemos logo para pegarmos para o lado certo - e o motorista nos deixou entrar apesar de o metro card não liberar nossa entrada, já que tínhamos acabado de usar o cartão ao entrarmos no outro ônibus. Acabamos fazendo umas voltas de ônibus e descendo onde precisávamos. Só que o início da Brooklyn Bridge é muito perto do City Hall, pegamos o ônibus (os ônibus...) à toa. É que o mapa engana por dois motivos: primeiro porque as coisas no mapa parecem mais longe do que são e, segundo, porque o acesso à ponte é bem antes do que achávamos (no local marcado no mapa), e achávamos que acessaríamos a ponte na parte já próxima ao rio...


Acesso de pedestres à Brooklyn Bridge.

Brooklyn Bridge

Brooklyn Bridge

Williamsburg Bridge ao fundo.

Manhattan ao fundo.

Na ponte, tem-se uma ótima vista da cidade, assim como se avista a Estátua da Liberdade, meu primeiro "contato" com a estátua (minha irmã tinha visto do avião). Depois de atravessarmos a ponte e voltarmos... seguimos pela orla. Paramos no Pier 17, que tem algo como um centro comercial, com umas lojinhas bem legais, com opções mais criativas de lembrancinhas de NYC, mas mais caras. Um bom lugar para comprar souvernirs é Chinatown, que tem as mesmas opções que a região da Times Square, mas mais baratas. Mas o lugar mais barato mesmo, mas com menos opções, é a loja Century 21. Você não pensa que vai encontrar souvenirs lá, uma loja de departamentos, mas tem coisas iguais a que compramos em Chinatown, mas muito baratas.
 
Pier 17

Seguindo pela orla, chegamos na ponta de Manhattan, em Battery Park, onde se embarca no Staten Island Ferry, um barco que faz a travessia de Manhattan até Staten Island (distritos de NYC, leia mais no 10º dia), na outra margem da baía, de graça (!). Esse é um meio de transporte usado pelos moradores. No percurso, avista-se a Estátua da Liberdade, assim como Manhattan. 
 

Geralmente, há outras opções para quem faz questão de chegar bem pertinho da estátua, inclusive sendo possivel acessar o interior e até mesmo a coroa. Nos blogs que li, falam de filas enormes para ir até a ilha, além das filas para adquirir ingressos (que podem ser comprados pela internet). No nosso passeio, nada de fila. 

Desde outubro, no entanto, por causa do furacão Sandy, não é permitida a ida à Liberty Island, onde a estátua fica, nem à Ellis Island, que é a ilha mais próxima, e o local de entrada de muitos imigrantes nos Estados Unidos. Nessa ilha, há um museu sobre imigração, com a relação de pessoas que chegaram aos EUA por meio do lugar. O museu aparece no filme "Hitch, conselheiro amoroso", quando o personagem do Will Smith leva a personagem da atriz Eva Mendes ao local para ver no livro de registros que seu avô chegou no país por ali (isso não pesquisei em lugar nenhum). 


Danos causados à Liberty Island pelo fucarão Sandy. (foto da internet)

Eu até pesquisei para saber qual a opção que eles estão oferecendo agora, porque provavelmente algo cobrado e que chegue mais próximo à Estátua deve estar em atividade, mas desisti da busca (é, serviço "jornalístico" incompleto, mas o objetivo do blog não é ser uma publicação especializada para viajantes...). Para quem estiver disposto a pagar, existem passeios de helicóptero que chegam bem próximo da estátua, deve ser muito bacana.

Como para nós uma olhadinha na estátua era suficiente, achamos o passeio de Ferry a melhor opção. Chegando ao final da travessia, você tem que sair do barco e esperar o próximo que sai em cerca de meia hora. Aproveitamos para almoçar nesse tempo. 


(Clique nas fotos para ampliar)

Staten Island Ferry, como nosso, fazendo a travessia de Manhattan para Staten Island.


Manhattan ao fundo.

Claro que a estátua tem um super simbolismo e o fato de ficar em uma ilha é legal, mas acho o Cristo, no Rio, mais "impressionante", é maior, a vista da cidade de lá é linda. Não sei se é de se comparar, mas na comparação, Cristo Redentor 2 X 1 Estátua da Liberdade. Agora, melhor não comparar quando o assunto é sensação de segurança...

Descemos no mesmo local em que embarcamos, na Battery Park, e dali seguimos para o Financial District - na verdade, essa ponta de Manhattan é o distrito financeiro -, onde fica Wall Street, a Bolsa de Valores, etc. Passamos pelo Charging Bull/ Wall Street Bull/ Bowling Green, uma escultura de bronze de um touro/boi que simboliza "a vigorosidade e robustez da economia americana ante as instabilidades do mercado internacional" (é...). O boi é muito disputado para fotografias.

Wall Street Bull

Wall Street Bull (vista traseira)
  
Também passamos pelo Federal Hall National Monument, que hoje é um museu e já foi o primeiro capitólio dos Estados Unidos, local onde George Washington foi empossado como primeiro presidente americano em 1789. 

O destino seguinte foi o World Trade Center. Assim que voltei de viagem, fui pesquisar sobre o WTC. Eu e minha irmã conversamos que, apesar de termos acompanhado a cobertura do ataque às torres gêmeas, sabíamos pouco a respeito. 
 
O antigo World Trade Center, inaugurado em 1973, está sendo substituído por um novo complexo comercial, no mesmo local e com o mesmo nome. Com o ataque de 11 de setembro de 2001, isso todo mundo sabe, as torres gêmeas foram destruídas. Além delas, outro dos prédios do complexo do WTC desmoronou naquele dia. Os outros quatro prédios (eram sete ao todo) foram danificados e implodidos posteriormente. A limpeza completa do local demorou oito meses. 

Foram 2.753 mortes, e apenas 1.630 vítimas foram reconhecidas. Até 2010, ainda foram encontrados restos mortais de vítimas, alguns no topo de um prédio de 60 andares que ficava do outro lado da rua, nos bueiros e até mesmo abaixo do asfalto de uma rua construída mais recentemente. A ideia é de que esses restos mortais ainda não identificados fiquem expostos no museu que está sendo concluído, enquanto são feitos exames para a identificação. Claro, as famílias não concordam com essa ideia. A vítima 2.753 é uma pessoa que morreu em 2010, por inalação da poeira tóxica.

Está em curso a construção de cinco novos prédios, que são o novo World Trade Center, além de um memorial. Em 2011, foi concluída a construção do primeiro arranha-céu do complexo (mas ainda não está totalmente completo, mas deve ficar este ano). Este é agora o mais alto edifício de Nova York.

No lugar, além dos prédios e do futuro memorial/museu, há duas piscinas, no exato local onde cada uma das torres ficava. Os monumentos são muito bonitos, com a água correndo em cascatas. Não há como ver o fundo da piscina.



O local tem uma segurança reforçada, semelhante a de aeroporto, e mostra-se o ingresso várias vezes. Mas os seguranças são bem simpáticos. Não pegamos fila nenhuma. A atmosfera do lugar é diferente, as pessoas agem diferente, o ambiente é calmo (apesar de estar no meio do distrito financeiro). Para visitar o WTC, antes é preciso ir ao 9/11 Memorial, a algumas quadras, para pegar os ingressos. Não há um valor estabelecido, mas pedem uma doação de qualquer quantia. 



WTC


Um dos novos arranha-céus do WTC


Memorial às vítimas do 9/11
 
Monumeto construído no local onde ficava uma das torres gêmeas.

Guias em português? Acabaram.

Perto dali, a St Paul's Chapel é quase totalmente dedicada às lembranças do acidente, com fotos de vítimas que ficaram desaparecidas por muito tempo, homenagens aos bombeiros que morreram em trabalho e recordações do fato de eles irem à igreja descansar durante a limpeza do local.
 
Fotos de vitimas do 9/11 na St Paul's Chapel

Bom, contrastando com todo esse ambiente do WTC, encerramos o dia, ali perto, fazendo compras na Century 21 (onde eu gastei US$ 15 e minha irmã uns US$ 150). A loja é enorme e tem de tudo, ficamos umas três horas por lá. Diria que vivi um momento que chamaria de "cúmulo da comunicação", enviando fotos e recebendo retorno para a aprovação ou não de compras para "terceiros".

Ah, tive até que voltar pra completar o post. Esqueci que no final do dia fomos ao Rockefeller Center patinar (comentei no 2º dia que a pista de patinação apareceria novamente no 5º dia, e ia ficar devendo). Chegamos no hotel, vimos o horário de funcionamento da pista de patinação do Rockefeller e saímos correndo (pro metrô) às nove e pouco da noite, para termos até as dez e meia para patinar. 

Tínhamos visto que o aluguel dos patins custava US$ 7, e achamos um preço bom. Que ilusão haha. Eram US$ 7 do aluguel dos patins e mais uns 20 e tantos, e meia hora de patinação ia sair US$ 35 pra cada. Tudo bem, podemos dizer que era um sonho que eu e minha irmã dividíamos, patinar no gelo juntas, e ainda mais em NY. Mas não íamos pagar tudo aquilo.

Foi triste e engraçado de ver. Bom, colocamos o rabinho entre as pernas e voltamos pro hotel. Mas sabíamos que ainda tínhamos o Central Park como opção, apesar de não sabermos quanto custava lá.

Será que as garotas conseguirão patinar e realizar seu sonho? Confira amanhã, em mais um capítulo de nossa incrível aventura em Nova York!

6 comentários:

  1. Agora eu entendi pq vcs não foram na Estátua da Liberdade! Estava achando triste vcs não terem ido, mas agora entendo porque! (ou porquê?). Que legal que andaram de ferryboat! Ainda mais de graça! hehehehhe. Naquele post que fiz comentário numerado, acabei esquecendo de comentar: Onde já se viu não perguntar o caminho? A vida é tão mais fácil quando se pede indicação! Se tivessem feito isso, não tinham andado de ônibus pra lá e pra cá a toa! Acho que o vídeo não fez eu entender a história do fundo da piscina... mas tudo bem! Eu lembro do museu que aparece no Hitch! Bem legal! Beijocas!

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    1. É, mas na verdade não tínhamos planos de ir até a estátua, mesmo que estivesse em funcionamento, achamos assim mais simples, rápido e barato. Claro, para quem tem vontade de ir até a estátua, isso não é suficiente.
      É, não perguntar não ajuda...
      Sobre a piscina do WTC, no meio há uma parte mais funda, e não dá pra ver o fundo... é só isso.

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  2. Joca, mas a gente não ficou andando pra lá e pra cá no ônibus. Entramos e eu perguntei (porque eu pergunto) daí já descemos na próxima parada. E a Lírian tá me pintando como a maior consumista hehehe

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    1. Mas é a pura verdade sobre os gastos da Century 21, não? E tu não tava desapontada de não ter feito compras ainda? Tudo verdade verdadeira.

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  3. nossa, foi uma breve aula sobre NY. Todas essas dicas me serão muito preciosas, valew! Deve ser uma puta sensação estar no local do WTC. Quanto a estátua da liberdade, eu não tenho como comparar com o cristo, pois já estive no Rio uma dezena de vezes e nunca me animei ($$) em pagar pra subir lá. aquele blog dos pãos duros também vai me ser muito útil! euheuheuheu. abração, e fico no aguardo do sexto dia!

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    1. Bá, me ganhou na "pão-durice", eu paguei pra subir no Cristo rss.

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