sábado, 17 de agosto de 2013

Estória de hoje: Vamos todos a Acapulco!

Muitos dias depois... de volta para continuar contando das viagens supimpas.

Alguns conhecem Acapulco pelos filmes do Elvis - onde "ele salta" do alto penhasco em La Quebrada. Outros, do episódio do Chaves em que a turma toda vai a Acapulco. O título do post é, inclusive, inspirado no Chaves, já que "Vamos todos a Acapulco" é o nome do clássico episódio (com duas partes).

Para começar, então, compartilho um traillerzinho do filme do Elvis em Acapulco - Fun in Acapulco ou O Seresteiro de Acapulco - e o episódio do Chaves (o balneário aparece a partir dos 21:30, mas pra quem tiver um tempinho, vale assistir inteiro). Sobre o filme do Elvis, como se pode imaginar, ele não fez a cena do salto em La Quebrada, e nem sequer foi a Acapulco filmar!





Acapulco - 10, 11 e 12 de julho (quarta, quinta e sexta)

O baía de Acapulco fica no estado de Guerrero, no sudoeste do México, e é banhada pelo Pacífico! Fomos apresentados, eu e o oceano, para minha alegria.

Baía de Acapulco - Oceano Pacífico
Chegamos antes das 7h e conseguimos já ir para o quarto. Nosso hotel era super bom, na Zona Dorada, com várias piscinas e com acesso à praia (sorry!). Estávamos a um hotel de distância do hotel do Chaves (que aparece a partir dos 22min do vídeo acima). Logo que avistei a pedra (Farallon del Obispo) da janela do quarto, percebi que era a mesma que aparecia no programa (tinha assistido uns pedaços antes da viagem).

Vista do quarto
Pesquisando, descobrimos que o antigo hotel Continental, hoje Emporio, ficava quase ao lado do nosso. Passamos na frente, entramos, tiramos fotos. Mas não há nenhuma referência ao Chaves no hotel.

Hotel Emporio, antigo hotel Continental
O Charles imitando o Chaves...
Esse lado está quase igual
Como a única cidade de praia da nossa viagem, demos preferência, claro, para curtir o sol, o mar, a areia. A água era quentinha, mas o mar era beeem agitado. Na faixa em frente ao nosso hotel, não dava para entrar, as ondas eram muito fortes e traziam pedras. Caminhamos um poquinho e ficamos em uma área mais tranquila. A gente se divertiu pulando onda, mas quem gosta de mar calminho, Acapulco não é o lugar.

Bandeira mexicana ao fundo
Na primeira noite, fizemos um passeio de barco pela baía. Era como uma festinha em alto mar - tocou até lambada brasileira e Ilariê em espanhol! Custou cerca de MX$ 180 (32 reais) por pessoa (agora não recordo bem), com "barra libre" - bebida liberada. Dura cerca de três horas, e dá para se divertir.

Baía de Acapulco à noite
Yate Bonanza
Outra coisa bem legal, uma das mais legais que fizemos em Acapulco - e em toda a viagem -, foi andar de jet ski. Foi ótimo! Pagamos US$ 40 para os dois por 30 minutos de "moto", como eles chamam. A essa altura da viagem eu já estava mais mão aberta... Os caras que alugam o jet ski não passam quase instrução nenhuma, e seja o que Deus quiser! Começamos cuidadosos e depois fomos acelerando. Eu, claro, dei uma guiada também. Antes de começarmos, perguntei se poderia entrar na água em alto mar, e como a resposta foi afirmativa, dei um pulinho dentro do Pacífico.

Um pouquinho de adrenalina
Antes de irmos embora, não podíamos deixar de ir em La Quebrada, onde os clavadistas (mergulhadores/saltadores) pulam dos penhascos no mar - e de onde o "Elvis pulou" no Seresteiro de Acapulco.

La Quebrada
La Quebrada
La Quebrada
La Quebrada


Os clavadistas, muito experientes, esperam o momento certo do movimento da onda para não correrem o risco de se chocarem com o fundo e com as pedras. E não é só saltar que é difícil. Chegar até lá em cima não é fácil e, depois do salto feito, ainda precisam driblar as ondas e voltar para terra firme. São dois saltos diários, um às 12h30 e outro às 19h. Chegamos às 13h (nem sabíamos que há hora marcada) e perdemos os clavadistas :( .


 
Assim como sobre outras cidades do México, nos disseram que Acapulco estava "decaída" e que era perigoso. Não sentimos insegurança na cidade, e não nos decepcionamos nenhum pouco em relação ao que esperávamos, mas se pensarmos que em outros tempos Acapulco era uma Cancun da vida, point para elites e tal, de fato se entende que esteja decaída. Para nós, nenhum problema, pudemos ficar em um ótimo hotel por um preço muito bom, assim como outros serviços eram oferecidos por um preço melhor do que seriam nos tempos áureos. Guadalajara também era outra cidade que já foi, ou ainda é, considerada perigosa, mas achamos tranquila. Talvez para os americanos, que eram os principais "assustadores", até seja o caso de considerar o México - e andar de ônibus pelo país, como me falaram - perigoso, mas nós não achamos. Talvez também o momento mais "punk" no país tenha sido superado.


4 comentários:

  1. Lili, sempre provocando a vontade de viajar... Bem jornalístico o texto!! Mas fiquei pensando em outros fatos: se há indíces disponíveis de mortes e acidentes entre os clavadistas?? hehhe
    bjs

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    1. Eu pensei nisso, mas não busquei nada específico. No que encontrei sobre o salto em La Quebrada, não falou nada desse tipo.

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  2. Já eu me pergunto se existirão novos posts, ou se devemos dar mais este Blog da família por encerrado... :(

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    1. Ainda não dá adeus ao blog não, irmã. Vou aproveitar a cobrança e amanhã escrevo o post de Oaxaca! Daí fica faltando o da Cidade do México e o de finalização. Não vou deixar inacabado, só enrolado...

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