quarta-feira, 6 de março de 2013

Nova York - 2º dia

2º dia - 22/02 (sexta-feira)
Como fiquei com pena da sister, que perdeu um dia em Nova York, fui buscá-la no aeroporto. Também a ajudei a economizar os US$15 do shuttle... Assim que cheguei na estação do metrô, do lado do hotel, fiz meu metro card, a melhor pedida no que se refere a transporte em NY. O cartão para sete dias, com deslocamentos de metrô e ônibus ilimitados, custa US$29. O valor unitário é US$2,50 - então, em três dias, fazendo quatro viagens por dia, que é uma quantidade normal, o cartão se paga.
*Atualização em 14/03 - O passe do metrô de NYC acaba de subir. A passagem unitária custa agora US$ 2,75 (a semana, não sei). E agora custa US$ 1 para fazer o metrocard. Mas, se guardar o cartão, pode recarregar o mesmo, sem desembolsar esse US$ 1.


Primeiro, peguei o metrô pro lado errado, desci duas estações depois e troquei de direção... Desembarquei na estação indicada (pelo Google Maps), dei uma perguntada, peguei o ônibus e, uma hora e meia depois de sair do hotel, cheguei ao aeroporto La Guardia. Super independente andando sozinha em Nova York. Uns 30 minutos depois, eis que surge uma garotinha de blusão cenoura! Achei que a Astrid ia aparecer para registrar o momento para o Chegadas e Partidas da GNT (*Falando nisso, deixo aqui meus agradecimentos, tardios, ao meus queridos Charles, Maúcha, Beto, Rosane e Pedro, que me acompanharam no aeroporto em Poa, na minha partida. Me fizeram tirar uma foto com uma bandeira gaúcha/colorada, mas, mesmo assim, valeu a despedida).

Fizemos o metro card dela ali no aeroporto mesmo e seguimos para o hotel. Ah, claro que ela se emocionou um pouco quando me viu, é muito amor. A volta foi mais bagunçada do que a ida, mas foi só por pegarmos o metrô pro lado errado que passamos no estádio dos Yankees. Otimismo? Sim, essa foi uma marca minha nessa viagem. Tudo tinha um lado bom!

Depois de algumas andadas de metrô, entendemos o funcionamento, mas posso dizer que é menos sinalizado e mais complicado que o metrô de São Paulo, por exemplo. E mais velho. E mais abrangente. Em uma ocasião, um trecho estava interrompido para uma investigação policial envolvendo bomba. Traumatizados, claro.

Coisas em ordem no hotel, fomos almoçar. Em alimentação, dá pra gastar muito e muito pouco. Essa primeira refeição foi a mais barata de todas (entre almoços e jantas), US$4 um combo (super saudável) de hamburguer, fritas e refri. A (quase) última refeição, pelo contrário, foi a mais cara, U$24, mas falo sobre ela no 9º dia. Em resumo, comemos bem, variamos entre lanches e "comidas de sal" (como diria a mãe), não comemos nada ruim. No outlet de New Jersey, 7º dia, o almoço foi bem apimentado, mas não estava ruim. Em Washington, encontramos comida por quilo (por pound, na verdade), mas em NY, não. E não gastamos muito, com exceção de dois jantares e um almoço mais caprichados, não gastamos mais de US$7 por refeição, incluindo bebida.

Depois disso, seguimos para a 5ª Avenida. Um luxo - Versace, Ralph Lauren, Prada... Nossa primeira parada foi na Biblioteca Pública. Em toda biblitoeca grande eu tenho vontade de ver as prateleiras de livros, porque certamente são em quantidade enorme, mas geralmente elas não são acessíveis. O que posso dizer é que o que menos tinha era gente lendo (livros de papel). Nas mesas de estudos, quase todos com seus MacBooks. Ou turistas tirando fotos.

Biblioteca Pública de Nova York

Biblioteca Pública de Nova York

Biblioteca Pública de Nova York

Seguimos caminhando pela 5ª Avenida, passamos para dar uma espiada na pista de patinação do Rockefeller Center (essa pista vai aparecer de novo no 5º dia, mas não patinamos nela, já adianto) e seguimos para o MoMA (The Museum of Modern Art).

O horário foi estrategicamente escolhido, pois nas sextas-feiras, entre 16h e 20h, a entrada é gratuita. Quando chegamos, a fila estava super grande, mas foi muito rápida, acho que não levou cinco minutos para entrarmos no museu. Entre os destaques, as obras O grito (Edvard Munch), Noite estrelada (van Gogh), Dança (Matisse), A persistência da memória (Salvador Dali) e outras de Picasso, Cézanne e etc. Sendo bem sincera, o que gosto mesmo é ver as obras famosas nos museus de arte, porque meu gosto por arte não foi muito desenvolvido, questão de classe, diria Bourdieu. Ah, também vimos a Ana Moser por lá rss (quem não lembra?).

The Museum of Modern Art

Saímos de noite do museu. Passamos novamente no Rockefeller Center, agora mais bonito por causa das luzes, e fomos na St Patrick's Cathedral, que, como quase toda a catedral/igreja na cidade, está em reformas. Fomos a umas cinco igrejas/catedrais, e não sei dizer de que religiões eram. Pesquisei agora, essa é católica. Todas as outras que visitamos são Episcopais/Anglicanas. Como é sabido, os EUA não são um país de muitos católicos - diferentemente do Brasil, o maior país católico do mundo. E, por isso, o próximo Papa tem que ser brasileiro. E gaúcho. E missioneiro. Descobri ontem que o Dom Odilo Scherer tem chances e estou com o patriotismo/bairrismo aflorado. *Atualização em 14/03: Tive que me contentar com um papa argentino...

Rockefeller Center

Rockefeller Center

St Patrick's Cathedral, na 5th Avenue, em reforma

St Patrick's Cathedral antes das reformas (foto da internet)

Seguimos no sentido norte/uptown da 5ª Avenida, esperando encontrar a Tiffany's (Bonequinha de Luxo/Breakfast at Tifanny's), o Hotel Plaza (Esqueceram de mim) e a loja da Apple. Como não tínhamos o endereço exato, deixamos para outra hora, pois não sabíamos se estávamos na direção certa (sim, estávamos, ficamos a duas quadras desses lugares, que são todos bem próximos). Encontramos os três no penúltimo dia, antes de irmos na Broadway, quase fechando nossa viagem e dando nossas missões por cumpridas.

Destaco aqui (e agradeço...) que quase todos os passeios (acho que todos, o único que foi ideia minha, o Zoo do Bronx, não rolou. Só eu gosto de zoológicos?) foram planejados pela minha irmã, que pesquisou em blogs e tinha mais vivência de cultura pop para pensar nos lugares famosos de NY. Eu sabia da Estátua da Liberdade, do Empire State, do World Trade Center e do Central Park, acho que é isso rss. Já na cidade, eu ajudei a concretizar os planos, já que ela é péssima com mapas. Já eu, sigo o estereótipo masculino: se tenho mapa, não pergunto, se der no lugar errado, volto... orgulho, sabe?

Não lembro onde jantamos nesse dia, o que significa que não deve ter sido uma janta muito expressiva, mas acho que compramos algo na farmácia e comemos no hotel. Sim, nas farmácias aqui elas têm de tudo. Só não compramos remédio nessa rede, felizmente não precisamos.

Amanhã, 3º dia...

5 comentários:

  1. Lili,
    1) Acabei atrasando minha leitura do blog. Li os dois posts, encordoados, ao som das ondas do mar!
    2) Tu nem comentou que no dia do caos em Porto Alegre, um taxista morreu afogado em uma rua da capital depois de um mal súbito. Acompanhei a situação pela CBN, só não imaginei que nossa irmã estava no meio de todo esse transtorno.
    3) Comida de sal é muito bom!
    4) Nem sabia que tu era tão mão-de-vaca.... hehehhe
    5) Eu também adoro zoológico!!! Quando tenho oportunidade, sempre quero visitar! Quando eu tiver filhos, vou poder levá-los a zoológicos e circos! Amo!
    6) Aguardando os próximos capítulos...

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    1. 1) Obrigada, leitora #1.
      2) Eu não ia comentar que um taxista morreu, não entrei muito no assunto. Se a irmã ganhar uma causa na justiça eu conto a história com mais detalhes.
      3) Será que todo mundo chama assim? Ou é coisa familiar?
      4) Mesmo? Tem crescido essa fama, ultimamente.
      5) Vamos juntas então!
      6) Daqui a pouco libero o próximo post, pronto desde ontem.

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  2. Lili, acho que a janta do primeiro dia foi aquela massa que eu pedi no restaurante na frente do hotel. Tu não lembro. Pô, e tinha que entregar que preciso me "concentrar" pra entender o sentido que estou em relação ao mapa?!!

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    1. Ah, vou entregar tudo.
      Ah sim, não vou corrigir o post, mas foi massa pra ti e calzone de queijo pra mim. Muita coisa pra lembrar!

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  3. euheuheuhe. muito bom. lendo, não vejo a hora de ir! muito legal mesmo! dia lotado, coisa boa! vou ter que dar um jeito de checar bem as direções dos metrôs..auhauhaua. pow, o estádio dos yankees tá na minha lista de lugares que quero conhecer! pô, e achei que a comida fosse mais cara, gostei das dicas!! bjos!

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