segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O longo caminho até o doutorado sanduíche

(Atenção: post longo pela frente!)

Bom, algum desavisado que chegue até esse blog pode se perguntar: mas o que é doutorado sanduíche? É um período, que pode ser de 4 a 12 meses, em que um doutorando realiza parte de sua pesquisa no exterior, com orientação de um professor estrangeiro, recebendo uma bolsa e outros auxílios financeiros da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Supeior) ou outra agênica de fomento à pesquisa. Para isso, precisa ter sido aprovado no programa onde realiza o doutorado, bem como pela Capes. Quer dizer, isso tudo se tratando de sanduíche financiado pela Capes, se for por outra instituição, não sei.


Para aqueles que pretendem fazer doutorado sanduíche, saibam que é um caminho um tanto quanto burocrático, que exige certa paciência, mas não costuma ser algo concorrido. Cada vez mais, os programas têm recebido auxílio da Capes para que seus alunos possam fazê-lo. No meu programa (Doutorado em Comunicação da PUCRS), não conheço ninguém que não tenha conseguido ir por falta de bolsa. Pelo que sei, no momento eles têm duas quotas de 12 meses, ou seja, podem mandar duas pessoas para ficar um ano - pouco comum - ou até 6 pessoas para ficarem 4 meses. Além disso, um programa pode receber as bolsas destinadas a outro na mesma universidade, já que em algumas áreas as bolsas sobram.


No meu processo para vir para o sanduíche, dois pontos foram os mais difíceis: a qualificação do doutorado e a obtenção do visto americano. A parte propriamente de aprovação pelo programa e pela Capes foi o mais tranquilo.


A qualificação
Primeiro, a qualificação. No caso do meu doutorado, exigem que, para iniciar o pedido de bolsa para o sanduíche, o aluno já tenha qualificado. Para isso, precisa estar com cerca de 80% dos créditos finalizados e o trabalho a ser defendido precisa ter 120 páginas. Há outros programas em que a qualificação é a aprovação do projeto de pesquisa, ou uma proposta de pesquisa mais desenvolvida, não passando de 50 páginas. Em outros, ainda, a qualificação não é pré-requisito para poder se candidatar ao sanduíche. Então, tive que produzir a qualificação até julho de 2012 para conseguir viajar em janeiro de 2013.


*Importante: eu diria que o tempo mínimo para dar andamento no processo é de 5 meses, menos que isso até é possível, mas vai ter que contar com a sorte (às vezes, 5 meses também é apertado, como no meu caso).


Acho que para quase todo mundo, a luta contra os prazos no mestrado e no doutorado é uma constante. Para quem trabalha, piora, já que tem que conciliar o doutorado com o trabalho. Foi meu caso, e posso dizer que o último mês de produção da qualificação foi meio enlouquecedor. Bom, mas ainda bem que tive que fazer, agora meu trabalho está encaminhado, embora falte ainda a maior parte.


A aprovação da bolsa pela Capes

Só depois de defender a qualificação pude encaminhar os documentos (veja os documentos necessários aqui). Com a documentação completa, o curso faz uma banca para aprovação do candidato, especialmente levando em consideração seu projeto de pesquisa no exterior. Meu projeto foi basicamente as partes teórica e metodológica da minha tese, que pretendo desenvolver aqui. Não planejei nada paralelo ou complementar à minha pesquisa, mas há quem faça isso. Duas semanas depois de ter encaminhado a papelada, a PUC aprovou e homologou minha candidatura junto à Capes. Depois disso, foi mais um mês e meio para receber a Carta de  Concessão da Capes.

O DS2019
A partir daí é que começou minha dor de cabeça. Tinha que conseguir o visto J1 (de estudante) para poder viajar aos Estados Unidos, e, para isso, é preciso que a universidade americana conceda o DS2019, um formulário que vai conter o número de aprovação da viagem, basicamente. Para fornecer esse formulário, a universidade americana pediu que eu enviasse alguns documentos e preenchesse uns formulários. Os mais importantes eram a carta de concessão e o seguro-saúde (a Capes paga um valor fixo para o seguro, de 540 dólares, mais só depois da implementação da bolsa, que depende de o visto e tudo mais estar OK). Não tinha como pedir o DS2019 antes de receber a carta da Capes.



O precioso DS2019. Se você vai estudar 
nos EUA, ainda vai ouvir muito falar dele. 


Bom, enviei os documentos para a universidade no final de outubro. Uma semana depois, recebi um e-mail dizendo que eu precisava comprovar renda complementar, já que a bolsa da Capes é de 1.300 dólares para os Estados Unidos e a universidade exigia 1.600 como o mínimo necessário para viver nos EUA. Parecia uma coisa complicada, mas foi simples: enviei o meu extrato da poupança digitalizado, comprovando que tinha o valor complementar. *OBS: Eu não gasto nem US$ 800 por mês aqui.


Depois disso, esperava ansiosamente um e-mail com o dito formulário, mas o e-mail demorou um mês e meio (na verdade, o formulário é enviado por correio, e demora uns diazinhos para chegar dos EUA). Portanto, recebi o DS2019 na metade de dezembro e minha intenção era viajar dia 31 de dezembro. Quando recebi o formulário, os planos já estavam desfeitos, porque estava muito em cima.


o J1
Só após receber o DS2019 que pude preencher o formulário do visto americano, agendar a entrevista em São Paulo e ver a viagem de Porto Alegre para São Paulo. Depois de ver isso tudo correndo e estar com o visto aprovado, ainda me incomodei com a entrega do passaporte. Como o consulado americano está/estava com problemas com a justiça quanto à prestadora do serviço de entrega dos passaportes, o serviço não estava disponível e era preciso retirar lá em SP, pessoalmente ou via alguém autorizado (bom, descobri isso depois de muita desinformação, que conto em um post sobre o visto, apesar de ter muita informação por aí, não serviram exatamente para mim). Não tenho nenhuma pessoa próxima em São Paulo, mas, felizmente, minha irmã adiantou a viagem para fazer o visto dela (para viajarmos pra NYC mês que vem!) e retirou meu visto. Ufa!


Até receber o DS2019, achava que eram necessários 15 dias úteis entre eu enviar todos os documentos para a Capes (o único que faltava era o visto) e poder viajar, caso contrário deixaria de receber o auxílio deslocamento e o auxílio instalação (ia perder quase 6mil reais). Pelo menos era isso que dizia na carta de concessão e que diz no site da Capes. Até que falei com uma pessoa capacitada da Capes que disse que não era preciso. Dias depois, falei com outro técnico para confirmar, que foi bem claro: é possível enviar os documentos (os que não são exigidos para a candidatura, mas para a implementação da bolsa) num dia e viajar no outro. Ah tá!


*Dica: o pessoal da Capes não gosta que tirem dúvidas sobre o processo com eles - nem por telefone, nem por e-mail (claro que eu fiz as duas coisas, e fui tratada com certa grosseria). O certo é se informar no próprio programa ou na área da universidade responsável (se souberem informar...). No entanto, se for mesmo necessário, tem que ligar para o número de telefone que vem na carta de concessão. Se ligar para o número que há no site da Capes, que é o geral do Mec, não vão saber informar direito. Nesse número da carta quem atende são os técnicos que entendem mesmo. Bom, eu não vou passar o número, portanto, antes de ter sido aprovado vai ser difícil ter informações.


Bom, como faz só uma semana que estou aqui para o doutorado sanduíche, ainda não posso dizer se todo esse trabalho valeu a pena. Para quem não vai para os EUA, se o processo de concessão de visto para o país de interesse for simples (mesmo países que não costumam exigir visto para turista, como os da Europa, exigem para estudante, até porque vai se passar mais de três meses no país), metade do trabalho não será necessário.


Mas, para que todo esse trabalho? No próximo post, falo sobre meus motivos e minhas escolhas para o sanduíche.


...

Outros posts em que falei sobre o "caminho até o doutorado sanduíche" (só clicar) 

- O mundo como opção

- Uma "blogueira" sofrendo de curiosidade

 - Doutorado sanduíche: é bom saber  

42 comentários:

  1. Caraca! Loucura. Já estou me preparando psicologicamente para ter a paciência necessária..eheheheh. Acho que essa parte burocrática é a pior de todas...

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    1. É bom estar praparado, mas tenho certeza que o teu processo terá menos sustos. Abs

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  2. Lirian, essa burocracia tb é válida para quem já tem o visto de turista?
    Grata
    Graziela

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  3. Para estudar fora, o visto de turista não vale, precisa fazer o J1. Então, precisa passar por tudo da mesma forma: conseguir o DS2019, preencher o DS160, pagar as taxas e ir ao CASV e ao Consulado.
    Tu leu o post em que falo especificamente do visto? http://welcometoaggieland.blogspot.com/2013/02/a-novela-do-visto.html
    Abraço!

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  4. Ok. Você sabe informar se é fácil conseguir um visto como acompanhante? Pois, meu esposo irá fazer doutorado sanduiche por 1 ano e eu irie acompanhá-lo.
    Obrigada
    Graziela

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    1. Hum, não sei bem como funciona para acompanhante. Há uma categoria específica, e imagino que seja preciso que ele já esteja com o visto liberado, ou talvez tu precise apresentar o DS2019 dele também. Mas acho que é fácil aprovarem, só o percurso é mais complicadinho do que para visto de turista somente.

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  5. Obrigada Lirian!
    Sucesso em sua caminhada!
    Graziela

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  6. Lirian, eu consegui o ds 2019 apenas com uma declaração da coordenadora da minha pós, dizendo que eu seria financiado e quais seriam os valores. Ajuda a adiantar as coisas. No entanto, eu pretendo viajar daqui um mês e ainda não recebi a carta de concessão. Confesso que fiquei assustado quando vc falou que levou um mês e meio para chegar. Você sabe por que demorou tanto assim?

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    1. Desculpe a demora para responder. Se você leu os posts mais recentes vai saber que estou viajando - doutorado sanduíche também é diversão... Bom que a instituição estrangeira liberou o DS com pouca burocracia. A A&M, como recebe bastaaante gente de fora, já tem isso bem estruturado e precisa-se seguir as suas regras. O tempo padrão para a Capes enviar a carta é de um mês, pode demorar um pouco mais ou um pouco menos. A principal serventia da carta seria para o DS, se já conseguiu sem, ela não é tão fundamental. Sei de brasileiros que ficaram numa situação parecida com a tua, esperando a carta para fazer o visto, e na hora da entrevista no consulado americano nem precisaram mostrar a carta, pois o DS é mais que suficiente. Então, sinceramente, acho que se a carta da Capes demorar, isso não vai te atrapalar. A gente fica com medo de ir pra entrevista do visto sem tudo certinho, mas entendo que a carta não seja essencial.
      Qualquer coisa, escreve. Boa sorte!

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    2. Obrigado, Lirian.
      É ótimo que tenham pessoas partilhando as experiências como você.
      Bem, na verdade, esse problema anterior já foi resolvido. Agora, o que está me deixando preocupado é a demora para implementar a bolsa. Eu enviei todos os documentos em 5/07. Já fazem quase 20 dias, e nada! Eu estou com a viagem marcada para 05/08 e me preocupo pq, como vc comentou, no site da Capes diz que não pode viajar sem implementar a bolsa. Mas, pelo que vc disse aqui, já fico mais tranquilo. Afinal, os documentos já estão enviados, e à bastante tempo.
      Só queria saber, como funcionou com você? Vc acabou viajando sem implementar oficialmente a bolsa? Deu tudo certo quanto ao depósito dos auxílios?

      Muito obrigado e um abraço,
      Helio

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    3. Algumas informações no site da Capes confundem mesmo. Viajei sem a bolsa estar implementada e recebi todos os auxílios, inclusive a bolsa do primeiro mês completa, mesmo tendo chegado dia 15. O pagamento só ocorreu quase um mês depois de eu ter enviado todos os documentos. Logo sua bolsa deve ser implementada. Quando viaja?
      Abs

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    4. Bom, já fico bem mais tranquilo..hehehe
      Eu viajo dia 5/08. Acredito que até lá a bolsa seja implementada. Eu estava esperando para comprar a passagem, mas resolvi comprar e definir a data.
      Eu estava tenso, porque todos os casos que conhecia, me diziam que depois de enviar a documentação, era super rápido, inclusive o depósito dos auxílios. O seu caso foi o primeiro que eu saiba que demorou tanto quanto o meu está demorando. Ainda tenho fé que o dinheiro caia antes de viajar...hehehe
      Obrigado e boa sorte no seu retorno!

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  7. Boa tarde!! Gostaria de parabenizar pelo blog, dizer que está me ajudando e com certeza ajudou muitas outras pessoas! Eu tbm estou tendo algumas dificuldades e acabei de descobrir como posso resolver uma aqui com vc :) A minha coorientadora do exterior me enviou um e-mail falando que eu teria que receber uma bolsa de pelo menos US$ 2,200 e eu não havia entendido o poque. Agora acredito que deve ser esta comprovação de renda complementar. Minha dúvida é: realmente este valor da bolsa concedida pela CApes de 1300 dólares é o suficiente? Vc consegue cobrir todas as contas e sustento com este valor? Muito obrigada!

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    1. Oi, Gislaine. Obrigada pelo comentário!
      Para que cidade você vai?
      No meu caso, em uma cidade no interior do Texas, gastava apenas metade da bolsa por mês! E morava sozinha, então não era a mais econômica possível, embora meu estilo de vida e o da cidade me permetissem não gastar muito. E a universidade indicava como mínimo a ser comprovado 1.600 ou 1.700 dólares - e eu vivia praticamente com 1.000 a menos que isso por mês. Então, acho que, mesmo que a cidade para onde você vai seja mais cara, o valor deverá ser suficiente sim.
      Boa sorte! Abraço!

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    2. Oi Lirian! Obrigada pela atenção, fico mais tranquila em ouvir de alguém que passou pela mesma experiência. Eu vou para Ann Arbor, fazer o doutorado sanduíche na Universidade de Michigan. Abraço!

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  8. Olá gostaria de saber, se quando você recebeu suas três primeiras bolsas aqui no Brasil, se recebeu em dólares ou em reais, pois quando vai converter a moeda você perderia bastante.
    Abraço!

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  9. Olá! Eu recebi já na conta americana, então não foi preciso fazer conversão. Como minha bolsa foi implementada quando eu já estava fora, pedi para depositarem na conta de lá, e fizeram sem problemas.
    Abraço

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  10. Oi Lirian,

    Não sei se fico mais preocupada ou tranquila lendo os seus relatos, já enviei todos os documentos, já tirei visto, tudo... mas estou esperando implementarem a bolsa, fico tão preocupada, pois já irei viajar dia 15 de dezembro. Li em outros blogs que a CAPES envia metade da bolsa na conta brasileira e a outra metade na conta americana, já saindo daqui com o cartão bbamericas (que a CAPES manda pelos correios), tô vendo que o seu caso foi diferente, você criou uma conta americana apenas quando chegou lá? e mandou o numero da conta para CAPES? com quem (da CAPES) você se correspondia quando estava nos EUA? desculpe a quantidade de perguntas, mas estou nervosa... essa etapa está sendo a mais tensa para mim :(

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    1. Oi, Carla. A tua situação está muitíssimo mais tranquila que a minha rss. Eu recebi tudo na conta americana (que abri nos EUA e mandei o número via sistema da Capes) porque minha bolsa foi implementada depois que eu já estava lá. Mas o normal é receber os auxílios e as três primeiras mensalidades de uma vez, na conta brasileira. A implementação da bolsa costuma levar até 30 dias da data em que você concluiu o envio de todos os documentos, então não há com o que você se preocupar. Já está com a passagem comprada né?
      Você irá receber e-mail de um técnico da Capes quando a bolsa for implementada, e ele será a pessoa responsável pelo seu processo e tirará as dúvidas que surgirem. Fica bem mais fácil do que até esse momento, porque você terá um canal direto para tirar dúvidas.
      Qualquer coisa, escreve.

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  11. Oi Lirian, obrigada pela resposta já recebi o e-mail do técnico, deixa eu te perguntar, quando você comprou sua passagem, já compro a de volta? ou só a de ida mesmo?

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    1. Sim, já comprei a de volta, vale muito a pena, porque é quase o mesmo preço que a de ida sozinha. Como fiquei apenas seis meses, não tive problemas para comprar a de volta, mas as companhias não vendem passagem com muita antecedência, então se tu for ficar mais de nove meses, provavelmente não consiga comprar a de volta. Se esse for o teu caso, o que o pessoal faz para economizar é já comprar a de volta mas com uma data "fictícia" e depois remarcar (assim que for possível marcar para a data certa). Tem agências que fazem isso e cobram uma taxa de 100 dólares para passagem para estudante (que vale bem a pena). Pelo que sei, direto com a companhia a taxa é maior. De qualquer modo, tu recebe o valor para retorno integral da Capes/CNPq. Mas nada disso fiz, porque, como disse, fiquei só seis meses e comprei a de volta junto, e para esse tempo é apenas um auxílio deslocamento.

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  12. Outra perguntinha... qual seguro saúde que você contratou? já foi com o seguro ou só viu isso nos EUA? Obrigada pela ajuda ;**

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  13. Oi, Carla. Contratei o seguro da GTA, no Brasil ainda (precisava disso para a universidade americana liberar o DS para eu fazer o visto). Custou exatamente os U$540 que a Capes pagava. Não pesquisei outros, mas gostei muito desse porque tinha todos os itens que a universidade pedia e era também um seguro viagem, e cobriu o extravio da minha mala (que demorou dois dias para chegar onde eu estava, e a seguradora cobriu U$200 em gastos com roupas e itens de higiene). Além disso, fiz a contratação toda por e-mail, e a agente foi até minha casa levar a apólice. Tu não é de Porto Alegre né? Se for, posso te passar o contato da pessoa que fez para mim. bj!

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  14. Boa noite,
    Primeiramente gostaria de parabenizar pelo site e tenho uma dúvida em mente. Já foi homologado minha bolsa pela CAPES, já recebei o DS 2019 da universidade, carta de recomendação do professor americano e outras coisas e, agora estou marcando o visto e me deparei com uma dúvida, a carta de concessão ou recomendação que o professor me enviou não tem nenhuma declaração sobre o meu domínio da língua inglesa, será que isso pode atrapalhar na hora de tirar o visto? É necessário essa declaração?
    Abc e obrigado

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    1. Olá! Não, isso só poderia ter sido um problema para a concessão da bolsa pela Capes, mas se você já recebeu a carta, tudo ok. No consulado, quando a pessoa souber que teu tipo de visto é J1, vai fazer a entrevista em inglês - que não tem nada de mais -, mas não vai pedir nenhum tipo de declaração. No meu caso, a pessoa viu apenas o DS, perguntou o que eu estava indo fazer lá, e disse que já tinha morado em Porto Alegre, só isso.
      Boa sorte!

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  15. Oi Lirian, procurando sobre informações sobre o tipo de visto achei o seu blog. Muito legal. Também irei fazer doutorado sanduíche, e lendo o seu blog, muita coincidência, também vou para TAMU, e também é em College Station, mas vou trabalhar com ecologia de peixes... enfim... a CAPES ainda não me mandou o documento de concessão da bolsa, para que eu dê entrada no formulário DS2019. Entrei no site da TAMU para ver essas questões mas estou um pouco confusa, nessa modalidade que estamos inso não precisamos pagar aquelas taxas de 5 à 10 mil dólares né? Aquilo é para estudantes de graduação apenas? Qual o link que vc entrou para essas questões do pedido do DS2019?

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    1. Oi, Fernada. Não é preciso pagar nenhuma taxa à Tamu, e mesmo assim temos acesso à biblioteca, laboratório e etc. Eu recebi as informações do DS da secretaria do curso de Comunicação. Neste link está o que é pedido: http://ifss.tamu.edu/forms. Nos enquadramos em J-1 Scholar.
      Qualquer coisa, escreve. bjs

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  17. Legal Lirian, agora clareou! hehehe Valeuzão :-)

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  18. Olá! Primeiro quero parabenizá-la, seu blog me ajudou muito! Tenho uma dúvida a respeito da proficiência em inglês: só pode ser feita fazendo um dos exames - TOEFL, TOEIC - ou existe outra maneira de comprová-la? Abraço

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    1. Achei que já tinha respondido... Apesar da demora, para não te deixar sem resposta: Para o sanduíche, só é preciso que teu orientador no exterior diga, na carta em que o aceita para o período, que você domina o idioma do país para onde vai. Nada mais. Nada de proficiência.

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  19. Seu blog me ajudou muito também!!! Obrigada! =)

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  20. Oi Lirian, estou também em processo de pesquisa e ainda não defini o local que irei fazer o sand. Pesquisando informações cheguei no seu blog. Então, fiquei com dúvida sobre o conteúdo real da carta do orientador no exterior. Pela capes há uma infinidade de recomendações que ele precisa fazer. O mesmo acontece com o plano de trabalho do estudante, que tem de ser aprovado pelo orientador do exterior. É isso mesmo? Que tipo de conteúdo sua carta tinha? É isso. Aguardo notícias. Até

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    1. O plano de trabalho pode ou não ser de fato aprovado pelo orientador estrangeiro. Se for uma exigência dele ou se tu quiser/combinar de mandar, daí sim, mas ele pode fazer a carta sem ter de fato lido o projeto. O meu, que tinha só 10 páginas (era o que o programa pedia), eu enviei pra ele antes dele me mandar a carta. O que consta na carta: Que ele aceita (ou outro termo) receber o aluno tal para desenvolver parte de sua pesquisa intitulada tal coisa com ele na universidade tal. Que o período de permanência será de tal a tal. E que o aluno tem proficiência da língua tal. O meu orientador disse isso em cinco linhas, e ok.
      Era isso?
      Boa sorte! Eu entrego a tese este mês!!
      Abraço

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  21. Olá! Muitos parabéns pelo blog! De fato, é um salvador de almas ansiosas! Você sabe me dizer se a Capes faz exigências específicas quanto ao plano? Pergunto porque um amigo recebe bolsa para doutorado pleno e a Capes exigiu que o seguro fosse feito no Brasil. No meu caso, a universidade para onde vou inscreve os visitantes automaticamente no plano deles (supercompleto e supercaro...), e seria mais uma facada ter de fazer um outro seguro... Você sabe de algo a respeito? Obrigada e um abraço, Ligia

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    1. Obrigada!
      Desculpe não ter respondido antes...
      A Capes não fazia exigência nenhuma sobre o que conter no plano. No meu caso, que fui para uma universidade americana, a universidade fazia algumas exigências, e não ofereciam plano deles. Eu contratei no Brasil.

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  22. Olá Lirian. Parabéns pelo post.
    Lirian, tenho uma dúvida, talvez possa me ajudar, pois como você mesma viu, conseguir resposta com o pessoal da CAPES é Missão Quase Impossível. Quando o processo foi homologado, recebi um e-mail dizendo que deveria enviar comprovante da conta bancária, termo de compromisso e carta final de aceite da instituição. Enviei esses documentos, enviei via correio o termo de compromisso e já estou com DS2019 em mãos. Aí vem minha dúvida: quando vou pelo sistema de acompanhamento da Capes diz "Processo aguardando implementação, aguarde comunicado da capes". Bem, já recebi e-mail da capes, como mencionei, e já enviei todos os docs que pedia no e-mail, porém não enviei copia de visto nem seguro-saúde porque no e-mail só haviam esses. Então a dúvida é se preciso enviar apenas os que constam no e-mail que recebi da capes ou antes de receber a bolsa devo enviar também cópia do visto e seguro saúde?
    Outra coisa, se o que precisa eu já enviei, saberia me informar se a Capes deposita o valor só próximo da viagem? Eu enviei a documentação requisitada por e-mail com 3 meses de antecedência.

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    1. Eu precisei enviar o visto e o seguro-saúde (e todos aqueles documentos que constam na página da Capes) para que a bolsa fosse implementada. No caso dos EUA, acho que o envio do visto é pré-requisito para que a bolsa seja implementada, mas o seguro acho que não, porque sei de outros brasileiros nos EUA que fizeram o visto lá, e enviaram o comprovante logo (no meu caso, o seguro era pré-requisito da universidade para me darem o DS). Depois de implementada, o dinheiro leva até 30 dias para entrar na conta, pelo que sei, independente da data de viagem. Viajei dois dias depois de a bolsa ter sido implementada e recebi o dinheiro quando já estava nos EUA, por isso pedi para receber o dinheiro, já desde o primeiro pagamento, na conta americana, assim não perdi dinheiro com conversão.
      Boa sorte! Abraços

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  23. oi td bem?! você teve que fazer a entrevista em Ingles por skype?! você sabe como funciona!? o que perguntam!?

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  24. Aqui estou eu, em pleno 2022 pra saber o que você colocou no campo "course of study" da sua DS 160

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