terça-feira, 26 de março de 2013

Porto Alegre no mapa BR-EUA

Coincidência eu falar de Porto Alegre logo hoje, dia em que a cidade completa 241 anos? Mais ou menos.

Decidi ontem escrever sobre a abertura do consulado americano em Poa e sobre a criação de uma linha direta Poa-Miami, temas deste post, após receber um e-mail da Maúcha compartilhando uma notícia sobre a nova rota aérea. Deixei o post guardado nos rascunhos para publicá-lo hoje, dia do aniversário de Porto Alegre. Tinha outra postagem na fila, sobre "comida", sugestão da outra irmã, Joice, mas resolvi passar esta na frente por ser mais atual.

Depois, até pensei em então publicar algo como um compartivo entre Porto Alegre e College Station, mas não há muito o que comparar, as cidades são muiiito diferentes (a começar pela população, de 1,4 milhão da primeira e de 100 mil da segunda).

Pois bem, a primeira boa notícia para os gaúchos, assim como também para os caterinenses e quem sabe até para os paranaenses, é a abertura de um consulado dos Estados Unidos em Porto Alegre no ano que vem (talvez até o final de 2013 já seja oferecido o serviço de renovação de visto no local). O local já está definido, mas é preciso fazer reformas para adequar o prédio, onde já funcionou um supermercado. Para quem não planeja nunca ir para os EUA, não faz diferença nenhuma na vida, mas para quem quer ou precisa, é uma ótima notícia.



Consulado americano em Porto Alegre ficará na Avenida Assis Brasil

Atualmente, temos que ir a São Paulo (ou Rio de Janeiro ou Brasília ou Recife) para conseguir o visto americano. Fazer o visto por si só já dá trabalho e traz custos, e ainda ter que viajar a São Paulo para fazer isso, mais ainda. Eu e o Charles, em parte, aproveitamos que eu ia para um congresso no Chile, e que ele ia me acompanhar, para passar em São Paulo na volta (que é "caminho", ao menos para a rota aérea). Se eu tivesse conseguido fazer meu visto na ocasião, como ele conseguiu, teria sido 100%, porque aproveitamos para conhecer São Paulo juntos. Mas, como já disse por aqui, tive que ir de novo depois e sozinha porque não tinha a documentação necessária para fazer o visto de estudante na ocasião.

Que o consulado vai abrir, é fato. A especulação é de que, em breve, não seja mais necessário sequer fazer visto de turista para vir aos Estados Unidos. Com essa burocracia, eles perdem muitos turistas brasileiros, que acabam preferindo ir para a Europa. Claro que quem vai fazer turismo na Europa, e não nos Estados Unidos, não é só/necessariamente por causa da burocracia do visto, mas que atrapalha, atrapalha.

Hoje a taxa de rejeição de vistos para brasileiros é de 3,8%. Países que têm o percentual de rejeição de menos de 3% são incluídos nos programas de dispensa da autorização e com o índice de 2% não é mais considerado necessário exigir o visto. E, claro, tudo isso tem a ver com o momento econômico que ambos os países vivem. Para estudantes, continuará sendo preciso visto, mas o processo pode ser simplificado.

A outra notícia é que a American Airlines passará a ter um voo direto de Porto Alegre para Miami. Hoje, não existe voo direto de Poa para os Estados Unidos, geralmente a ida para os EUA passa por São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília ou Montevidéu (sim, "voltam pra trás").

Haverá um voo por dia, não foi divulgado ainda o horário. No trecho Miami-Poa, o voo fará escala em Curitiba (mas pelo menos é escala, não conexão, não precisa descer e pegar outro avião). Mas no trecho Poa-Miami, será direto (deve levar umas nove horas). As passagens devem começar a ser vendidas em um mês e a linha começa a operar em dezembro. Relação com a Copa?

O que, por suposto, eu não consigo deixar de pensar (1): sim, depois de eu precisar é que essas facilidades vão chegar... Mas, ok, fico feliz pelos outros gaúchos, quem sabe amigos e familiares, que serão beneficiados. E eu também posso fazer uso né? Uma porque meu visto, sendo de estudante, dura só até o final do ano, então se ano que vem eu quiser vir para os EUA, vou ter que fazer visto de turismo (o visto de turismo dura 10 anos!). E o voo também, mesmo que o destino não seja Miami, fica melhor para ir a outra cidade americana, canadense, mexicana, cubana... (hoje em dia, a melhor pedida para ir para Cuba é fazer Poa-Panamá, e depois Panamá-Havana, mas Poa-Miami-Havana seria uma boa opção também).

Outra coisa que eu não consigo deixar de pensar (2): precisa uma pessoa importante, como sou, vir morar aqui para eles se darem conta da importância da relação Porto Alegre-Estados Unidos... Que coisa!

Ah! (1) A partir do ano que vem, a Tam vai ser parceira da American Airlines (e outras companhias, passando a fazer parte da OneWorld, e não mais da Star Alliance), e assim as milhas voadas em uma companhia poderão ser aproveitadas na outra! Como eu tô voando mooito, vou ver se aproveito.

Ah! (2) Parabéns, Porto Alegre! Adoro a nossa capital federal do Rio Grande, e não demora muito tô de volta, fica triste não! (Se bem que aqui ando de ônibus de graça...)

Não vou deixar de colocar aquela música que adoro, e que nunca fez tanto sentido: "A saudade é demais, é lá que eu vivo em paz! Porto Alegre é demais!".

*E, pra completar, nas opções que ficam ao lado no Youtube, aparece aquela propaganda (linda) de Natal do Zaffari (que o filho chega do exterior, de surpresa, pro Natal). Não é Natal, mas é Páscoa...




...

Outros posts em que falei sobre a "novela do visto americano" (só clicar)

-  A novela do visto

- Doutorado sanduíche: é bom saber 

 

quarta-feira, 20 de março de 2013

Dois meses!

Queridos leitores, hoje o blog completa dois meses! E este é  20º post - graças, em grande parte, às postagens sobre a viagem a Nova York, que respondem pela metade do conteúdo.

Minha chegada a CS, Texas, é cinco dias mais velha que o blog. Até queria ter feito o blog ainda antes de viajar, mas os últimos dias são sempre de muitos afazeres, assim como os primeiros por aqui.

Nos primeiros posts, achei importante dizer o que vim fazer aqui e onde estou. Mas enquanto escrevia sobre isso, deixava de falar dos desafios dos primeiros dias. Não foram poucos, como se pode imaginar.

Das angústias e alegrias da chegada
A primeira semana, especialmente, é cheia de angústias e ansiedades, assim como de expectativas e alegrias, tudo ao mesmo tempo. Como já tinha vindo aos EUA, o fato de chegar ao país, por si só, não foi tão emocionante. Em Miami, cidade de entrada nos EUA, tive a angústia de não achar minha mala - não falei por aqui, mas minha mala ficou dois dias extraviada, mas veio pra casa sã e salva e recebi reembolso de US$ 200 da agência do seguro-saúde para compra de artigos básicos. Mas nunca pensei que minha mala não fosse aparecer ou que fosse demorar, e fiquei muito agradecida pela minha irmã (a mais velha) ter me dito para levar uma mala menor comigo, para o caso de extraviarem minha mala, como tinha acontecido com ela quando foi morar um ano na França.

Quando cheguei em Houston, com vários artigos do imaginário texano nas lojas do aeroporto, senti que estava no Texas, e foi muito bom. Depois, chegar no quarto do hotel em College foi um grande alívio, pois tinha dado tudo certo. Conhecer o meu apê também foi muito legal, amor à primeira vista. A mesma coisa com a universidade. E quando encontrei meu orientador? Parecia que agora sim, tava tudo certo, afinal, tinha alguém em quem confiar, e que falava português, ainda com um pouquinho de sotaque do ABC paulista. Quando minha mala chegou em casa, quando recebi meu notebook novo, quando passei a ter um número de telefone... quantas pequenas grandes alegrias.

Colocando a casa em ordem
Os trâmites para acertar a moradia até não foram tantos, e as coisas funcionaram muito bem. Encontrei lugar para morar pela internet e troquei muitos e-mails com o condomínio (o aluguel é feito direto com os condomínios, geralmente) antes de "fechar negócio". Como os lugares aqui estão acostumados a alugar para estudantes, só tive que preencher dois formulários, sendo um deles por ser estrangeira. Isso tudo ainda do Brasil.



*Se você estiver vindo pra College Station, são vários os sites onde é possível buscar um lugar para morar, seja sozinho, seja para dividir:
https://aggiesearch.tamu.edu/
http://tamu.uloop.com/housing/
http://www.apartmentfinder.com/Off-Campus-Housing/Texas/Apartments-Near-Texas-Aandm-University
http://www.aggielandapartmentfinders.com/
http://housingaggieland.com/

Ainda do Brasil, liguei para a prestadora do serviço de eletricidade para agendar o dia de ligarem a luz. Entendi que a taxa para isso era de US$ 100, mas agora sei que é um caução, reembolsável. A taxa mesmo foi US$ 15. A internet e a TV a cabo são por conta do condomínio, o que tive que fazer foi conseguir um cabo para a internet (que me emprestaram no departamento, um bem grande, já que preciso ficar conectada a ele) e outro para a TV (que comprei no mercado).

Meu apê vem com a cozinha equipada, tem um closet, e quarto-sala que precisava mobiliar. Como só vou ficar seis meses (agora menos de quatro...), não valia a pena investir em muita coisa, então só tenho o básico. Encontrar e trazer as coisas para o apê deu um certo trabalho. Se eu tivesse carro, de preferência uma caminhonete, teria sido fácil. O meu orientador me ajudou, me levando pra comprar colchão, edredom e travesseiro, para poder dormir a primeira noite em casa, e também me emprestando uma mesa e vários utensílios de cozinha. Taí uma coisa que eu nunca tinha feito: montar uma casa (quando fui morar com a minha irmã, ela já tinha o apê montado; mesma coisa com o Charles). Por último, consegui um número de telefone e abri conta no banco, já que recebo a bolsa da Capes na minha conta aqui.

Morando sozinha
Morar sozinha aqui foi uma escolha minha, da qual me arrependi nos primeiros três dias, já que tinha que arranjar onde dormir, onde sentar, como esquentar uma água. Hoje, não me arrependo, embora veja vantagens em morar com mais pessoas, assim como sozinha. Morar com outras pessoas é sempre uma incógnita, pode ser ótimo - como é em Chapecó, onde morava três dias por semana e fiz uma grande amizade (bjo, Keli, e Mi!) - ou pode ser uma tremenda incomodação - como foi... rsss, nunca passei por isso, porque antes da experiência em Chapecó só tinha morado com pessoas um tanto quanto próximas (família toda; depois irmã; depois marido). Não queria correr o risco de me estressar com desconhecidos, ainda mais em outro país. Mas até hoje tenho um certo medo de dormir sozinha...

Então, essa é a primeira vez que moro sozinha. Bom, em alguns momentos, ruim, em outros, pelos motivos universais. Também é a primeira vez que tenho que pagar as contas da casa! Não no sentido de fazer entrar dinheiro, o que não é novidade, no sentido de fazer os pagamentos mesmo. Felizmente, são só duas contas: numa, do condomínio, aluguel, internet, TV a cabo, água (e não há propriamente um valor de condomínio, nada mal); na outra, luz.

Quando a gente se dá conta que tá tudo em ordem, dá um alívio! Mas já penso em como serão as coisas para ir embora, mas com certeza será muito mais simples.

Então tá, por este post está suficiente. Falo sobre saudade e outras angústias em um próximo.

=)

segunda-feira, 18 de março de 2013

Spring break - pura curtição...

Meu Spring break foi super divertido e animado! Bá!

Mas o que é Spring Break? É uma semana de férias/folga no final do inverno/início da primavera (spring) nas escolas e universidades. Como College Station é uma cidade universitária, estava tudo parado e vazio. Aqui no condomínio é bem calmo, ouvir os passarinhos é normal, mas esta semana ficou ainda mais - o que eu não achava ser possível, porque às vezes acho que só eu moro aqui, é raro cruzar por alguém, as pessoas não fazem barulho nos seus apês e etc.



Como não faz muito que voltei de viagem e mês que vem vou viajar de novo, fiquei em casa. E bota em casa nisso, saí na rua três vezes em uma semana, e numa me senti como um cachorrinho indo dar uma volta, porque só dei uma saída pra pegar um ar. Até ia um dia para a universidade, já que tenho a chave do prédio e tenho como usar o escritório normal, mas daí perdi o ônibus, passei no mercadinho do posto e voltei pra casa - não perdi, passou um em treinamento, parou e não abriu a porta, daí desisti porque o próximo ia demorar muito, por ser spring break.

E junto com o fim do spring break vem o verão. Sim, nem acabou ainda o inverno e neste momento está 30ºC (31º precisamente). Já estou vendo que vou sofrer com o calor aqui.






quinta-feira, 14 de março de 2013

Bye, bye, Nova York - 10º dia

10º e último dia - 02/03 (sábado)
Eu estava muito cansada quando chegamos ao hotel na sexta, então não segui o plano de fazer as malas. A irmã diz que ficou até as 3h ajeitando as coisas dela. No outro dia de manhã, ajeitei as minhas, que na minha mala era pouca coisa, e ela acabou de ajeitar as dela. Com algum esforço, coube tudo, e a coitada ficou com duas malas e uma malinha. Saímos no meio da manhã para tomar café e darmos uma andada ali por perto. Fomos no Manhattan Mall, que fica perto do hotel, mas que não tem nada de mais - já tinha lido que Nova York não tem grandes shoppings, o que me soa um tanto quanto contraditório.

Como tínhamos que fazer o checkout ao meio-dia, não demoramos. Voltamos para o hotel, fechamos tudo, descemos e fizemos o checkout. Meu shuttle para o aeroporto saía às 13h e o da minha irmã, às 15h. Tentei negociar com os motoristas dos shuttles que iam pro aeroporto JFK (o maior, de onde saía o voo dela) para ela conseguir ir antes, porque, de qualquer jeito, ia ter que ficar esperando a van com aquele monte de mala - não ia dar muito tempo de passear, e para deixar as bagagens no luggage do hotel custaria US$ 4 por mala (eram três...). Acho que ela conseguiu ir em algum das 14h. Me senti malvada indo antes, com uma malinha, e deixando ela ali, cheia de coisa...

E assim, segui meu rumo. Fiquei pensando que legal seria eu pegar um voo pra minha casinha, ir ver meu maridinho. Bom, pelo menos, como meu destino foi mesmo o Texas, cheguei em casa no mesmo dia. Na chegada em College, para registar, o taxista tinha servido no Iraque - ou era no Afeganistão? Foi bom chegar nesse meu apartamentinho, gosto dele!

Bom, mas antes de acabar, achei que faltava alguma coisa rss. Quando fiz o post de Washington, me dei conta que não passei algumas informações básicas de Nova York. Como não fiz isso para iniciar os posts sobre a viagem, faço para fechar.

A cidade, fundada em 1624, é composta por cinco distritos: Manhattan, Bronx, Brooklyn, Queens e Staten Island. Fica no estado de New York e por isso, para diferenciá-la do estado, costuma ser chamada de New York City (NYC). Sua população é de 8,2 milhões. Já a "Grande Nova York" tem 22 milhões de habitantes. É a terceira cidade mais populosa das Américas, atrás de São Paulo (1ª) e Cidade do México (2ª) (que vou conhecer em julho! Hum, daí vou ter conhecido as três maiores cidades das Américas...). Se ficou curioso, como eu, confere a lista de maiores cidade do mundo.

Não estaremos aqui para ver, eu acho, mas assim como Veneza, Manhattan ainda vai ser invadida pela água. É muito água ao redor, e com o aquecimento global, degelo das calotas polares... já viu. Bom, mas não precisa ter pressa para ir conhecer a cidade, não vai ser nessa vida que isso vai acontecer (dados precisos da minha cabeça. Mas já vi reportagem sobre isso).

Curiosidades:
- Aproximadamente 36% da população da cidade é formada por estrangeiros. Em Los Angeles e Miami essa proporção é ainda maior;
- Chinatown reúne a maior concentração de chineses no Ocidente;
- O Central Park é composto por 100 parques menores;
- O município está experimentando um baby boom, único entre as cidades estadunidenses. Desde 2000, o número de crianças menores de 5 anos de idade que vivem em Manhattan cresceu mais de 32%;
- Desde 2005, a cidade tem a menor criminalidade entre as 25 maiores cidades dos EUA.

Bom, é isso! Encerro as sessões com a bela voz de Frank Sinatra cantando a cidade de Nova York.




Agradeço a quem leu cada um desses posts pela atenção. E um obrigada especial à minha sister, a melhor companhia para descobrir NYC. Ah, e aproveitando, obrigada a meu pai e minha mãe, que não permitiram que o fato de eu crescer em um cidade de oito mil habitantes me fizesse ter uma visão pequena de e do mundo.

Tá aí uma viagem que ficou bem registrada, NEW YORK, NEW YORK.

Mês que vem, New Orleans e Miami (um post para cada cidade e era isso)! Charleco na área daqui um mês!

See you! Volto semana que vem.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Nova York - 9º dia

9ª dia - 01/03 (sexta-feira)
Penúltimo dia! No dia, era ruim ser o penúltimo, porque já estava acabando - embora já estivéssemos cansadas e ir para casa não fosse uma ideia tão ruim -, mas agora, fico bem faceira! Só falta mais hoje e amanhã para cumprir minha "promessa".

Bom, a sexta-feira foi tranquila. Já havíamos feito quase tudo que tínhamos em mente e o dia foi light, com apenas um objetivo: assistir um espetáculo da Broadway.

Pela manhã, passeios e comprinhas na 7ª Avenida, incluindo a maior loja do mundo, a Macy's da 7th com a 34th. E isso me fez lembrar que não comentei algo importante de NYC, embora seja de "amplo conhecimento". Quase todas as ruas de Manhattan são numeradas, e não nomeadas. No sentido leste-oeste, ficam as avenidas, que são em menor número, tanto porque o distrito é menor nesse sentido, quanto porque as quadras são mais largas (o dobro do tamanho); e, por consequência, no sentido sul-norte, ficam as ruas, e as quadras são bem curtinhas. Assim, caminhar da 33th street, onde estávamos, até a 42th street, onde fica a Times Square, é tranquilo, mas ir da 7th avenue até a 1st avenue é longe.


A Macy's, uma loja de departamentos, é mesmo enorme e tem de tudo, tanto que no último andar tinha um posto do correio, de onde aproveitamos para mandar os cartões postais para a família. Então, se quiser mandar postais de NYC, #ficaadica: Macy's.

Além do objetivo de ir a Broadway, tínhamos uma obrigação: comprar uma mala. Antes de irmos já tínhamos ideia de que precisaríamos de uma mala extra, porque, além das compritchas, como comentei no 2º dia, queria mandar o máximo de coisas para a casa pela minha irmã. E mandei, tanto compras quanto as minhas roupas de inverno (falo sobre o fim do inverno daqui uns posts, quando voltar a falar do Texas). Nossa ideia era ou comprar uma mochila daquelas grandes e boas para trilha, que eu e o Charles vamos precisar, ou uma mala grande bem barata.

E foi então que nos dividimos pela primeira vez! Bom, na verdade, eu já tinha deixado a irmã sozinha no hotel dando uma dormidinha antes de pegarmos o ônibus para Washington, para ir a um café conectar para dar sinal de vida pro marido. Mas nem conta, porque ela só tomou conhecimento que fiquei uma hora fora porque contei. 

Nos separamos para cumprir tarefas e aproveitar melhor o tempo. Ela foi comprar uma mala que tínhamos visto e mandar os postais que faltavam (não tínhamos todos os endereços de manhã), e eu fui pra fila da TKTS comprar ingresso pra Broadway. Combinamos que a prioridade seria o Fantasma da Ópera e depois Mary Poppins (só porque sou uma pessoa fácil... porque não estava muito animada para nenhuma das duas), e que nosso teto seria US$ 50. 

Logo que cheguei na fila, um funcionário, que fica tirando dúvidas na fila para agilizar a compra, me deu "oi" e perguntou se eu já tinha decidido qual peça assistiria, falando em português. Primeiro, como sabia que eu era brasileira? Eu nem tinha falado com ninguém, nem tava segurando bandeirinha do Brasil. Ele disse que estava escrito na minha cara! Nunca pensei! E o mais surpreendente (eu achei) é que no caminho pra TKTS eu tinha entrado numa loja e também saíram falando em português comigo, e ainda me disseram a mesma coisa. ??? Ah, o cara da TKTS falava português porque morou cinco anos em Salvador, e disse que era um policial corrupto lá (...). 

O que importa é que ele disse que não tinha ingresso para nenhum dos dois espetáculos que a gente queria, e que eu não pagaria menos que US$ 70 por um ingresso, porque era sexta-feira. God! Então, fiquei quase uma hora na fila esticando o pescoço pra ver se a Maúcha aparecia para decidirmos juntas o que fazer. Ainda bem que ela apareceu. Decidimos o seguinte: no caixa, eu ia perguntar quanto estava o ingresso pra Cinderela, que estava sendo indicada por todo mundo, e depois, qual era o musical mais barato. A primeira resposta foi US$ 75, e a segunda, Chicago, por US$ 52. Chicago! Tickets comprados para às 20h.

Seguimos para a 5ª Avenida, bem felizes e contentes. Encontramos finalmente a loja da Apple, a Tiffany's e o hotel Plaza (assunto no 2º dia). 

Tiffany's

Apple

Hotel Plaza. Esqueceram da mana.

Antes do musical, fomos à loja da Disney, comprar uma encomenda duma amiga da Maúcha - e quase queríamos ficar com a encomenda, uns bonecos da Jessie e do Woody, do Toy Story. Também comprei um Plutinho para a minha coleguinha de apartamento em Chapecó, a querida da Mi (queria até colocar uma fotinha dela aqui pra verem que graça, mas acho que não combina muito, né?).

O musical foi muito legal. Gostamos da história, das danças, das músicas. Ah, a Broadway! Para os não-inglês-hablantes, acho que Chicago não é uma boa pedida, porque é importante entender a história, e as falas são necessárias para isso. Talvez um espetáculo como o Rei Leão, ou mesmo Cinderela, que todos conhecem a história, seja mais indicado. Um palpite.

Musical da Broadway: Chicago

Escadarias da Times Square

Depois, tínhamos planos de jantar no Carmine's, um restaurante badalado ali perto. Chegamos lá e estava lotado. Tempo estimado de espera: 45 minutos. Nem queria mesmo. Seguimos em busca do restaurante perfeito para encerrar bem a noite. E encontramos! O Tony's Di Napoli. Claro, pelo nome, um restaurante italiano, com um ambiente bem legal, com bom atendimento, bom preço e, o mais importante, com ótima comida. Fica na 43th st perto da 7th av.


Janta no Tony's.

E, assim, encerramos otimamente a nossa última noite em New York!

E amanhã, dia de despedidas - de NYC, da irmã e da atualização diária do blog!

terça-feira, 12 de março de 2013

Nova York - 8º dia - Washington D.C.

8º dia - 28/02 (quinta-feira)
Uma semana em NYC? Vamos mudar um pouquinho de ares? Hora de pegar a estrada pra Washington D.C.

Primeiro, vou admitir uma coisa: até um tempo atrás, achava que a capital do país ficava no estado de Washington, do outro lado do mapa. Por isso, seria o último lugar dos EUA que pensaria em conhecer. Os americanos não sabem nada de geografia do resto do mundo, quem dirá do Brasil, eu não preciso saber de "tudo".

Bom, mas Washington (Distrito de Columbia) fica a 370km de Nova York, o que dá 4h30 de ônibus. A ideia inicial era fazer o percurso de trem, que é um pouco mais rápido e tem seu charme. Ida e volta custa US$ 98. Até estávamos considerando pagar isso, mas daí descobri que existem ônibus que fazem o trecho por bem menos que isso. 

A empresa Megabus foi uma ótima descoberta. Eles têm passagens a partir de US$ 1! Mesmo! O Charles achava que era furada e estava preocupado com a minha segurança e tal. Daí fui ler opiniões sobre a Megabus na internet. Reclamam muito dos atrasos, mas quase todo mundo que resolve escrever uma opinião sobre algum serviço é para reclamar.

Decidimos pegar o ônibus da 1h15, para chegarmos a Washington às 5h45. Eu pensava em sair de manhã bem cedo, mas minha irmã insistiu em viajarmos de madrugada, para termos o dia inteiro na cidade. De fato, foi o melhor, se não, teríamos chegado perto do meio-dia e só teríamos a tarde para conhecer Washington. O ônibus saiu de Nova York com meia hora de atraso e chegou a Washington às 6h30. Então, atrasou um pouco, mas nada demais, e o ônibus é bem bom, novo, com wifi, dois andares. Ah, não pagamos só US$ 1, ida e volta saiu US$ 32, porque compramos só uma semana antes. Mas eu e o Charles já compramos para ir de Houston a Nova Orleans, mês que vem, e pagamos US$ 2 para cada!

Até que conseguimos dormir na viagem. Chegamos e fomos tomar café, na Union Station, por onde o ônibus chega, uma grande estação (de ônibus e trens), linda, com banheiros limpos, bons lugares para comer, nada a ver com as nossas rodoviárias. O piso é de mármore e o teto tem ouro.

Union Station

Tínhamos algumas indicações do que conhecer, passadas por uma amiga da sister, mas ia ser muito difícil fazer os passeios em um dia por conta própria. Enquanto tomávamos café, pesquisamos na internet tours pela cidade. Dando uma andada pela estação, esbarramos com alguns desses serviços. Basciamente, tínhamos duas opções com saída da estação: um ônibus daqueles abertos em cima, com explicações gravadas (BigBus Tours), que custa US$ 45, e um ônibus elétrico mais antigo, com explicações dadas ao vivo pelo motorista (Trolley Tour), por US$ 39. Ambos permitem fazer várias paradas para visitar os lugares, e um próximo ônibus passa 30 minutos depois. A primeira saída é às 9h e a última, às 17h.

Eu preferia não gastar tanto, mas era a melhor opção para só um dia na cidade (e tínhamos economizado com o ônibus). Escolhemos o Trolley, pelo charme do ônibus, por ter explicações ao vivo e por ser um pouco mais barato. Para quem não entende direito inglês, não é a melhor opção, pois os motoristas, que são também os guias, só falam inglês, e falam rápido. O outro ônibus (BigBus) tem as explicações gravadas em espanhol, em português acho que não. Os motoristas são muito simpáticos, alguns mais engraçados, outros mais discretos (a cada parada, na volta, era um outro motorista).


A sister e o trolley, em frente à Union Station.

Saímos no primeiro trolley, das 9h. E logo se vê que Nova York e Washington não têm nada a ver. A maior diferença, para mim, é a altura dos prédios. Washington tem uma lei que não permite construções com mais do que uma determinada altura, então os prédios não são altos, e vê-se bastante o céu por lá. Diferente de NY, com seus tantos arranha-céus - quer dizer, Manhattan, não dá para dizer que toda Nova York é assim. Além disso, as ruas não são muito movimentadas em D.C..

A cidade, fundada em 1791, tem uma população de 600 mil habitantes, e mais uns 400 mil vão diariamente à cidade para trabalhar. 60% da população é afro-americana. Para constar, a população dos EUA é de 308 milhões. O local foi escolhido para ser a capital dos EUA por George Washington, presidente da época (como comentei no 6ª dia, a posse do presidente foi feita em Nova York, em 1789, quando não havia uma capital fixa), e então a cidade foi construída.

Nossa primeira parada foi no Capitólio, onde funciona o Congresso Americano, formado pelo Senado e pela Câmara de Deputados (chamado de Casa de Representantes). São 100 senadores, dois de cada estado, e 435 "deputados". O número de deputados por estado depende da população. O Texas tem 32 representantes, ficando atrás apenas da Califórnia, que tem 53. O Texas, como não poderia deixar de ser, tem um enorme prédio para seus representantes, "Texas, rigth?", ou algo parecido, diria o guia do ônibus sobre a fama de grandiosidade do "Lone star state".

Capitólio, casa do Congresso americano.

Capitólio.

Quando a bandeira está hastiada, é porque a casa está em sessão.

Ali pertinho fica a Bibioteca do Congresso. Vendo agora fotos do interior, queria ter entrado :( É só a maior biblioteca do mundo. São 144 milhões de itens!

Biblioteca do Congresso americano.

Fizemos a volta no Capitólio o mais rápido que pudemos, para conseguirmos pegar o próximo ônibus, ou seja, tínhamos 30 minutos, e não é uma voltinha pequena. E essa foi a tônica do dia. Tínhamos que ser rápidas e ficar de olho no relógio para podermos visitar o máximo de lugares.

Depois, fizemos a parada no Memorial a Thomas Jefferson, principal autor da Declaração da Independência dos Estados Unidos (em 1776) e terceiro presidente, de 1801 a 1809. Pegamos o bus de novo e descemos no próximo memorial, perto dali, o memorial ao Daniel Day-Lewis, quer dizer, ao Abraham Lincoln, presidente de 1861 a 1865, ano em que foi assassinado, quando era ainda presidente.


Memorial a Thomas Jefferson.

Memorial a Thomas Jefferson.

Thomas Jefferson e Maúcha.
 
Memorial a Abraham Lincoln.

Abraham Linclon

Obelisco, Maúcha e o cara feliz vendo o Lincoln.

Nessa útima foto, lá no fundo aparece o obelisco, no meio aparece a Maúcha, e apesar de ambos serem muito importantes, o mais legal é esse cara, que acho que era um pai levando os filhos, ou filho e amiguinhos, pra conhecer o memorial. Ele estava animadíssimo vendo o Lincoln. Ficou claro que significava bastante pra ele, assim como acho que significa para os americanos. Por isso esses grandes memoriais ao seus maiores líderes/ heróis.

O obelisco, que se vê de várias partes da cidade, é um monumento em homenagem a George Washington. É o mais alto obelisco do mundo. Quando foi inaugurado, em 1888, era a construção mais alta do mundo, mas foi ultrapassada pela Torre Eiffel, um ano depois.


Obelisco em homenagem a George Washington.

Nossa próxima parada foi o Cemitério Nacional de Arlington. Não pretendíamos entrar, porque não íamos achar os "túmulos famosos", mas o cemitério tem um mapa e placas, e assim conseguimos chegar ao túmulo do presidente John Kennedy e família. Além dele, que morreu em 1963, estão lá o corpo da Jaqueline Kennedy Onassis, falecida em 1994, de um filho e de uma filha nascida morta em 1956, contando a data de "nascimento" e "Daughter" (filha).

O cemitério é gigante e muito organizadinho, tive que fazer um vídeo.



E então, chegou a hora de conhecer a Casa Branca. Na última semana, os jornais por aqui noticiavam o fim do tour pela Casa Branca, até novo aviso, como medida de economia. Mas isso não quer dizer que fomos antes, tivemos sorte e entramos na Casa Branca. Isso nem nos passou pela cabeça. Só vimos pelo lado de fora da "cerca". Pelo que li, até 2001, havia uma cota diária para visitas, e os primeiros que chegavam conseguiam entrar. O sistema mudou após o 11 de setembro. Até semana passada, para fazer a visita, o cidadão deveria procurar o escritório de seu representante (deputado), que tinha algo como uma cota de tours. Então, o representante agendaria a visita num dia e horário específicos. O tour permitia acesso a oito salas.

The White House.

The White House and the girls.
 
A outra entrada da Casa Branca.

A Michele mostrou que não está preparada para a posição de primeira-dama, porque não se mostrou uma dama, e furou o nosso chá. Depois dessa, fomos almoçar. Como disse um dia desses, em Washington tem comida por quilo (por pound)! Muito bom comer "comida de sal" e poder servir o que quiser.

E depois do almoço, aquele adesivo laranja que estamos usando ajudou, porque ele serve para, se preciso, o motorista parar fora do lugar indicado. Na verdade, estávamos no lugar indicado no mapinha deles, eles que estavam errados...

Seguimos para a Catedral Nacional, a sexta maior catedral do mundo. É anglicana e é preciso fazer uma doação para poder entrar. Fica numa região bem de elite da cidade, perto de onde fica a casa do vice-presidente. Ao lado da catedral, há uma escola para meninos de quatro a doze anos, filhos de "gente poderosa" e que já formou notáveis (como o vice-presidente Al Gore, um astronauta, etc). A 1km dali fica a escola onde as filhas do Obama estudam (mas não passamos por ela).

National Cathedral
 
National Cathedral
 
St Albans School
 
No caminho para a próxima parada, fica uma região cheia de embaixadas do mundo inteiro, afinal, é a capital dos Estados Unidos. E a planejada próxima parada virou só passada. Pensamos em descer em Georgetown, um bairro histórico, mas na hora estava chovendo um pouquinho, estávamos cansadas e o resto do tour ia ficar apertado, pois já se aproximava das 17h.


Embaixada brasileira

Georgetown


Depois disso, paramos na Central de Turistas, olhamos as lojinhas de souvenirs, demos uma entradinha no Hard Rock Café, passamos pelo local onde Lincoln foi assassinado (um teatro), e pegamos o trolley de volta para a Union Station, chegando lá por volta das 17h. Nosso bus pra NYC partia às 19h30, então pudemos comer e dar uma conectada antes de partirmos.

Nem falei de nenhum museu, porque não fomos em nenhum, mas os principais são (existem outros ainda) Museu da História Americana (indicado pelos motoristas do trolley como o melhor), Museu de História Natural (considerado por alguns melhor que o de NYC), Museu do Ar e Espaço, Museu do Holocausto, Museu do Índio Americano e Galeria Nacional de Arte.

Ah, e diz que o zoológico da cidade é lindo, inclusive, ano passado nasceu um ursinho panda! dum casal de pandas criados lá, algo, como se sabe, raro. Mas o que o guia não falou, e que descobri agora, é que o filhotinho morreu uma semana depos :'( A entrada é de graça, mas o zoo fica bem longe do centro da cidade e a estação de metrô ou a parada de ônibus não ficam tão perto e é preciso uma boa caminhada.

Para quem quiser conhecer Washington com mais calma, visitar os museus e etc., vale ficar dois dias. Uma dica é fazer isso no início da viagem, antes de fazer compras, para não complicar o transporte de malas para Washington e depois de volta para Nova York. Eu recomendo ficar dois dias em Washington e oito em Nova York, mas se fosse uma viagem de uma semana, não ficaria só cinco dias em NY.


Amanhã, de volta a Nova York!

segunda-feira, 11 de março de 2013

Nova York - 7ª dia

7º dia - 27/02 (quarta-feira)
Coisa boa que não tem muito o que escrever do 7º dia rss (tô cansando dessa atualização diária...). E amanhã o dia promete, pois tem visita à capital da terra do Tio Sam.

Quando acordamos, o plano era irmos às compras na 7ª Avenida, por isso não estávamos muito apressadas. Mas enquanto tomávamos o café da manhã perto do hotel, resolvemos mudar os planos, por causa do tempo, que estava fechado. Tínhamos em stand by a ideia de irmos num outlet, passar o dia fazendo compras, mas isso dependeria de termos feito os passeios que queríamos. Como tínhamos feito quase tudo, estávamos autorizadas.

O escolhido foi o outlet de New Jersey. Pelo que tínhamos pesquisado previamente, os preferidos são New Jersey Gardens, em que fomos, e o Woodbury, na cidade de Central Valley. A vantagem do segundo é ser maior. Mas o primeiro já foi grande o suficiente e não conseguimos passar por todo ele, das 10h30 às 16h30. O N.J.G. é fechado, diferente do W., que são como casinhas umas ao lado das outras, ao céu aberto. O primeiro fica a cerca de 30 minutos de Manhattan, enquanto para se chegar ao segundo leva-se mais de uma hora. A passagem para o N.J.G custa US$ 12 ida e volta, para o W., US$ 42. Os ônibus para os dois outlets saem da rodoviária de NY, Port Authority, a uma quadra da estação de metrô da Times Square. Então, não vejo nenhuma vantagem em ir ao Woodbury, e quem já foi nos dois diz a mesma coisa.

Ao chegarmos no outlet, seguimos o fluxo e mostramos o passaporte no balcão de entrada. Ganhamos um livro com cupons de várias lojas, que usamos e economizamos bastante. Tem várias lojas de marcas famosas e outras lojas grandes com coisas bem baratas. Ou seja, tem para todos os gostos.

Tivemos um almoço polêmico nesse dia. Chicken barbecue (churrasco de galinha) e arroz oriental. E Coca, felizmente. Estava bem apimentado, mas não era ruim. Como várias vezes, pedimos uma porção que serviu nós duas, e sobrou. 

Adoramos uma lanchonete do outlet, num clássico estilo americano e com um ótimo milkshake.




Na ida, já se compra o bilhete de volta, mas sem horário definido. Na venda, entregam um papel com todos os horários dos ônibus, que saem de meia em meia hora. Na hora de ir embora, fomos para a fila quando um ônibus estava chegando, mas ele encheu e tivemos que esperar o próximo. Mas fomos sentadas, vai bastante gente em pé, e é uma de compra na volta... Ah, sim, compramos bastante. Aquela história de ir com mala de rodinha para trazer as compras de volta com mais conforto não é balela, ajuda mesmo, principalmente para compras de duas.


Outlet New Jersey Gardens.

Na volta, o ônibus demorou uma hora, o dobro do tempo normal, porque era seis da tarde, daí, cidade grande, já viu. Na saída do terminal, demos de cara com o The New York Times! Um grande prédio na 8th av abriga o jornal desde 2007.

Seguimos direto para a bilheteria da TKTS, que vende ingressos para os espetáculos da Broadway com preços promocionais e fica bem em Times Square. Queríamos ir num musical naquele dia (a TKTS só vende ingresso para o mesmo dia). Como já passava das 19h, só tinha sobrado ingresso caro. A entrada para o Fantasma da Ópera estava US$ 72. Esse é, na verdade, um preço normal para a Broadway, mas queríamos pagar menos, então resolvemos deixar para sexta-feira, porque na quinta-feira, dia seguinte, chegaríamos de Washington só depois da meia-noite.

Fomos para o hotel, descansar, porque a uma da manhã pegaríamos o bus para a capital.

Opinião: Se você tem uns 10 dias em NY, como nós, ou se já foi alguma vez e já conhece as principais atrações turísticas, vale a pena dedicar um dia quase inteiro ao outlet. Os preços são bons e você depois não fica indo a pontos turísticos com sacolas, como acontece quando se faz compras no meio dos passeios em NY (é bom evitar, mas às vezes acontece). Mas se você tiver no máximo sete dias na cidade, sinceramente, acho que não vale a pena "perder" um dia em NY dentro de um outlet. Compras se faz por toda a cidade (de preferência deixando as lojas para o fim do dia).

Amanhã, Washington DC!