terça-feira, 30 de abril de 2013

Welcome to Aggieland, marido!

Demorei quantias, mas estou de volta! A ausência, como sabem, foi por ótimos motivos: visita do marido e viagens! Foram duas semanas muito ótimas, pena que acabou e voltei pra casa solita :(

Dividirei as aventuras em quatro posts: com o Charles em College (este); viagem a New Orleans; Florida Keys; e Miami, mas não prometo publicar diariamente, e serei mais sucinta do que fui nos relatos de New York.

Curtindo CS
Passei muitos dias ansiosa com a chegada do Charles em College Station, queria matar a saudade e mostrar para ele onde estou morando, onde estou estudando e tudo mais. Alguns preparativos foram necessários, como fazer compras mais abundantes no mercado e conseguir um colchão. Quando cheguei, pensava em comprar um, mas, com tanto brasileiro por aqui, percebi que conseguiria emprestado.

A questão do colchão, por sinal, nos "pregou uma peça". O brasileiro que me emprestou, que mora no condomínio da frente, só podia no sábado de manhã, e o Charles chegaria de meio-dia. Acabou atrasando, o outro brasileiro que ia ajudar a carreagar não chegava, e ao meio-dia em ponto, quando estava esperando para trazer o colchão pra casa, recebi uma ligação do motorista do shuttle dizendo que o meu marido tinha chegado... Fui correndo pra casa! Imagina, pobrezinho, depois de um dia de viagem, três meses sem ver a esposa querida, chegar e não ter ninguém. Mas cheguei em casa rapidinho, e depois os dois brasileiros trouxeram o colchão aqui.

No primeiro dia, fomos ao jogo de futebol (americano) dos Aggies. Era um amistoso, eles contra eles mesmos, mas mesmo assim foram 45 mil ao estádio! A capacidade é entre 70 e 80 mil, mas quando acabar a próxima temporada eles farão ampliações e o estádio chegará a mais de 100 mil lugares! A experiência foi legal, mas achei o jogo bem sem graça. O vídeo mostra o pessoa cantando o hino da universidade depois do fim do jogo.


Na chegada ao Kyle Field, estádio da universidade.

Jogos dos Aggies



Depois do jogo, fomos passear na universidade. Apresentei o prédio do departamento de Comunicação e fomos a "pontos turísticos", como o anel gigante, que eu ainda não conhecia. O final de semana estava super movimentado na cidade, especialmente na universidade, porque era final de semana dos pais, com a entrega dos anéis aos formandos na sexta-feira. Um clima bem diferente, com o campus cheio de crianças e pessoas mais velhas.


Fazendo turismo na A&M.

No domingo, almoçamos numa churrascaria aqui perto - um churrasco meio falsificado deles, como já comentei (aqui), mas com uma carne muita macia - e caminhamos até a avenida principal. Como no final de semana o transporte da Tamu é escasso e não há transporte público, fica difícil se locomover.

Na segunda, dia 15 de abril, foi aniversário do Charles! Claro que teve bolinho! Bolinho-inho mesmo.

Happy birthday!!

Antes dos comentários jocosos sobre o minibolo, adianto que foi tão pequeninho, só simbólico, porque íamos viajar logo, e já tinha um bownie feito e mais um monte de comida que não queria colocar fora. Não é mão-de-vaquice rss.

O dia do aniversário também foi de compras na melhor loja para comprar roupas e afins em College Station e, quiçá, nos EUA, a Ross. Achei que já tinha passado da cota em NY, mas comprei mais um pouquinho, e o Charleco também, mas deixou espaço pra Miami

Para fechar o dia, fomos a um "centro de entretenimento", com jogo de boliche, sinuca, air game, mini golf e outros joguinhos. No outro dia, o corpo sentiu o esforço físico do boliche e do air game - aquele jogo numa mesa que o objetivo é fazer "gol" com o disco. Somos muito competitivos nesse jogo, e meu braço sofre. Como era niver do marido, o placar do dia, incluindo os jogos de depois do almoço, acho que foi 4 a 2 pra ele. Mas só porque era niver dele. Sobre o boliche, a pista é boazinha, mas acho que ainda prefiro a do clube Harmonia, em São Luiz Gonzaga hehe.


Joga muito....

Na terça, o mestrando pegou umas leituras para fazer e a doutarando foi para a aula, a última da disciplina que continuei até o fim (Comunicação e Gênero). Depois, nos encontramos no campus para irmos na "Cidade Baixa" de College (Northgate), pertinho da universidade. Fomos a um saloon no melhor estilo texano.
   
Texas!


Típicas "portas-tanto-faz"


Quarta, o shuttle passou ao meio-dia (já tínhamos lavado roupa, finalizado as malas, pago contas, preparado e desfrutado do almoço, lavado louça...) para nos levar para Houston, de onde seguiríamos para New Orleans. Ficamos "vagando" por Houston das 15h às 23h59, hora do ônibus. Não conseguimos lugar para deixar as malas (uma delas com o resto das minhas coisas de inverno, que estavam voltando pra casa antes da dona), então não fomos muito longe. O contraste com o mundo encantado de College é grande, porque aqui não vemos pobres, não há mendigos, e a cidade é quase só de bonitos e saudáveis jovens universitários. Bem diferente do McDonalds perto da rodoviária...

Levando as malas pra passear em Houston.

De noite, num bar, vimos a notícia da explosão em West, que fica a 150km de College. Só a gente dando bola pra notícia, o resto dos frequentadores preocupados com o jogo do Houston contra os Lakers. Uma ex-colega da PUC que trabalha na rádio Band em São Paulo fez contato para saber se eu podia dizer algo, mas só vi a mensagem no outro dia e não teria nada para dizer. Se estivesse em College, talvez, pois acho que devem ter enviado voluntários, já que é perto e são tantos militares aqui.

...

Chegar de volta aqui nesse apartamentinho, solita, foi de cortar o coraçãozinho...

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Televisão: cultura pop direto da fonte

Vamos dar uma movimentada neste blog para meus caros leitores não desistirem de acessá-lo...

O tema de hoje é algo de que gosto muito e que é muito importante para mim (quase como comida, tema do post anterior): Televisão!

Se você é muito cult ou muito politizado, melhor não ler esse post, dedicado à "cultura pop".

Dizem que a gente sempre escolhe o objeto de estudo por algum motivo pessoal. Às vezes a gente não descobre muito facilmente que relação temos com a escolha. No meu caso, certamente tenho um apreço especial pelo meu objeto de estudo, que é, entre outras coisas, a televisão. Assim, tudo que assisto não deixa de ser conhecimento agregado rsss.

Mas não vou falar da minha pesquisa agora (taí, uma hora dessas vou fazer um post sobre o assunto - o que pesquiso e a quantas anda), mas sim do que tenho assistido de TV aqui. 

Na primeira semana, só assistia a oito canais (não quer dizer que assistia a todos, mas eram aos que eu tinha acesso), porque depois do nove não pegava. Na verdade, o 10 e 11 não pegavam e daí achava que acabava por ali. Como a TV a cabo é pelo condomínio, não tinha muitas informações... Até que um dia coloquei num canal sem querer, lá pelos números mais altos, e pegou! Bom, vai até o 72, com todos os canais que conhecemos pela Net, fora os da Globosat né? Mas era muito difícil assistir TV sem ter um guia dos horários, não ia ficar zapeando todos os canais para descobrir algo. Até que descobri um site com o guia de canais! E exatamente da TV a cabo do meu condomínio (pode olhar no link que é exatamente para o Willowick apartments, onde moro), então são os canais certinhos.

Entretenimento, companhia e aulas de inglês
Comecei com velhos conhecidos, como Friends, que passa em um canal das 21h às 22h e, em outro, das 22h às 00h. Até me envergonho de dizer, mas enjoei. Me envergonho porque parece uma traição com a turma porque no início era uma sensação de conforto que tinha assistindo Friends, meio que fazia eu me sentir em casa. Mas enjoa, né?

No início, também assistia muito a House Hunters (programa em que as pessoas estão buscando casa para alugar ou comprar, que passa no Brasil em não sei qual canal). É bacana porque dá para ver bem o estilo de moradia do americano, e também me identifico com a busca, já que passamos uns meses ano passado procurando apartamento pra comprar em Poa, e desistimos depois que o negócio do apartamento que escolhemos não foi adiante por problemas na documentação da proprietária... *Descobri que o House Hunters é totally fake. As pessoas que aparecem no programa acabaram de fechar negócio (compraram a casa) e daí gravam em outros dois lugares como se as pessoas fossem escolher entre os três...

Outros velhos conhecidos, mas que não me dedico a assistir, são Full House e The Nanny, alguns dos primeiros programas que lembro de assistir na TV a cabo, há mais de dez anos. Menos velhos, e sempre uma boa pedida, são Grey's Anatomy e The Big Bang Theory. 




Entre os seriados que eu já sabia que existiam mas que nunca tinha assistido, estão How I meet your Mother, que assisti a uns dois episódios para matar a curiosidade de saber porque minha irmã gosta tanto - mas não descobri - e The Client List, com a Jennifer Love Hewit (saudade dos tempos de Eu sei o que vocês fizeram no verão passado), que também assisti a uns dois episódios.

Tentei assistir a Game of Thrones, com a nova temporada repercutindo nas redes sociais e sendo comentada até na CNN, mas não rolou...

Meus programas favoritos são dois (preparem-se para a decepção)... Um é George Lopez. Alguém ja assistiu? A série acabou em 2007, mas como eu nunca tinha visto, nem ouvido falar, pra mim é inédito. O programa leva o nome do ator e produtor, que é o personagem principal. O George é de origem mexicana e é casado com uma cubana, e, com exceção da atriz que interpreta a filha deles, todos os atores principais são latinos. Ah, eu gosto! Será que por que é latino? Não sei. E como passa da meia-noite às 2h, é meu programinha antes de dormir.

Meu outro programa preferido, esse bem novinho, é The Voice. Não assisti ao brasileiro, mas, para comparar, "no lugar" da Claudia Leite é a Shakira. Muito melhor! Os quatro jurados são muito bons - além da Shakira, Shakira, Usher, Adam (do Maroon 5) e Blake Shelton (estrela country que, apesar de ser de Oklahoma, se "passa" por texano para convencer os texanos a entrarem no seu time... Adoro quando falam do Texas.) Bem legal o vídeo promocional da nova temporada:





De jornalismo (não pode faltar né, uma jornalista), assisto CNN. Acho interessante como eles são informais, mantêm conversar e fazem piadinhos direto - isso, por sinal, foi uma das coisas que mais me chamou a atenção, como o pessoal é engraçadinho, um sitcom na vida real, mesmo nas aulas do doutorado. Acompanhei a repercussão do incêndio de Santa Maria, o anúncio da morte do Hugo Chavez e a cobertura da escolha do novo papa pelo canal, experiências bem bacanas para ver o olhar da mídia americana.

Sobre filmes? Não sou uma cinéfila, então não assisto muito - e, pode até não parecer, mas tenho que estudar, e seriados são curtos, mas filmes não. Mas o que posso dizer é que os filmes aqui são americanos! Aham. Ou seja, nada que a gente não conheça - se bem que com os seriados é a mesma coisa.

Noveleira
Como eu sou uma pesquisadora de telenovela - dei até uma entrevista sobre o tema esses tempos (confere aqui, depois que acabar de ler o post, a partir da página 51) -, não posso deixar de assistir a uma novelinha né? Bom, primeiro, acompanhei, pelo site da Globo, os últimos capítulos de Da cor do pecado (!), porque antes de vir pra cá estava de férias e acompanhava de tarde (clássico, marido vai trabalhar e a mulher ficava lavando a louça e afins vendo a novela... que brega). Nas duas primeiras vezes que a novela passou, não me interessei nenhum pouco, mas dessa última... E é a novela brasileira exportada para mais países, aham!

Agora, vejo Salve Jorge. Acompanho os comentários sobre as viagens da Glória Perez e me divirto - não é minha autora preferida, mas sei tudo dela, porque na dissertação estudei Caminho das Índias, e me especializei em Glorinha, e suas licenças poéticas. Falando nisso, conhecem o Morri de sunga branca? Um besteirol, mas engraçado, fazem boas tiradas sobre a novela.

*Na verdade, mais do que estudar a novela, eu estudo o papel da novela na cultura brasileira, resumidamente...

Sobre outras mídias
Falando de outros meios de comunicação que não a televisão... Não leio jornal, embora receba o Houston Chronicle de graça, e a Tamu tenha um jornal diário de distribuição gratuita. Já li ambos uma vez ou outra por curiosidade, mas não me chama atenção... 

Para ter informações locais, tenho acessado um site da região de College Station (http://www.kbtx.com/), que tem sido bem útil. É engraçado porque as coisas acontecem tão perto e se não fosse eu ler as notícias nesse site, não ia saber. Tipo, um acidente de carro com morte na esquina de casa - vi os carros dos policiais, mas não vi vestígio do acidente e não sabia do que se tratava -, informações sobre a história de um professor do departamento que se suicidou - assunto pesado que é evitado entre professores e alunos -, ou a história da temporada de cobras, que comentei no Facebook. 

Rádio eu ouvi um dia pela internet. Procurei estações da cidade e dei uma geral para saber o que tocam, e deixei numa rádio de música country, pra me sentir mais no Texas. Tenho que fazer isso mais vezes - eu gosto da melodia. Mas ouço mais a rádio Gaúcha, sintonia certa em noites de jogo do Grêmio na Libertadores - o que foi acompanhar os pênaltis contra a LDU na pré-Libertadores?? Lindo ouvir o Hino Rio-Grandense cantado pela torcida do Grêmio na Arena!

Falando em música country, vou encerrar com uma...

***Amanhã, ao meio-dia, o Charles chega!! Ficamos aqui até quarta e depois viajamos. Amanhã mesmo vamos ao jogo de futebol americano dos Aggies. Vou tentar postar sobre o jogo, e sobre a chegada do marido, antes do recesso de duas semanas pra viagem. Ai, que feliz!!!





quinta-feira, 4 de abril de 2013

Saco vazio não para em pé, também nos EUA!

Comida! Tá aí uma coisa bem boa! Claro, nem tudo...

Nesses quase três meses (sim, em 11 dias, completo três meses aqui), já dá para fazer um balanço da alimentação nos EUA. Antes de tudo, importante informar, emagreci dois quilos desde que cheguei, e não é porque não sei cozinhar direito, não gosto da comida ou é muito caro. A primeira parte é verdade, não cozinho bem, mas gosto da comida e não é caro. Então, aquela história de que todo mundo engorda morando fora, ainda mais nos EUA: mito!

Quando se fala em comida+EUA, logo se pensa em fast food, coisas gordurosas, cheias de calorias, grandes proporções. Mito ou verdade? Verdade! Sim, as redes de fast food estão por tudo, as comidas são mais gordurosas do que a média no Brasil e tudo precisa ser grande para os americanos, do copo (balde) de refri ao saco de salgadinhos.

Em Nova York, há uma lei nova que limita o tamanho dos copos de refri vendidos nas lanchonetes e afins. Não notei nada disso lá, mas assisti a várias reportagens a respeito desde que cheguei. Claro, os americanos acham uma falta de respeito à liberdade de escolha do invíduo, a razão de viver deles. Mesmo assim, o quesito saúde venceu. Mas isso é uma lei local, que não chegou aqui, imagino, porque os copos de refri que o pessoal anda pela universidade são gigantes.

Eles estão sempre acompanhados por alguma bebida, seja refri, café (cafezão, claro), chá gelado, quente, ou pelo menos água. Em aula, todos chegam com algum líquido. Eu já estou aderindo. Meu vício aqui é tipo um café com leite, que na verdade é café preto com "cream", uma espécie de leite em pó que eles colocam no café. Nunca fui muito fã de café preto e café com leite propriamente é meio pesado pra ficar tomando com frequência, então esse "café com cream" eu acho ótimo. Descobri o tal cream na cozinha do departamento e agora tenho um potão em casa, e comprei um daqueles copos com tampa que eles usam e não sei como vou viver sem um dia (o copo vou levar, mas o pózinho não existe)... E tem esse cream de tudo quanto é sabor, mas eu prefiro o tradicional mesmo.

Comparando
Claro, tem coisas boas, não tão boas, ruins e outras simplesmente diferentes. Uma coisa simplesmente diferente é o horário da janta, que costuma ser entre 18h e 19h. Na verdade, nada fora do comum para meus pais, mas meus pais não são brasileiros "normais".

Entre as coisas ruins (para o meu paladar), duas decepções: manteiga de amendoim e feijão enlatado (como comentei no Facebook logo que cheguei). A manteiga de amendoim eu achei que ia amar, porque gosto de amendoim e tal. Mas não chega a ser doce e é muito gordurosa, não consigo comer no pão nem nada e o pote tá inteiro. O feijão enlatado, que, por sua vez, não deveria ser doce, é adocicado, não tem como comer, e foi pro lixo. Me disseram que a saída é comprar o "Pinto beans", que é uma marca mexicana, e daí é mais parecido com o nosso feijão. Mas não experimentei, prefiro fazer lentilha e esta semana fiz feijão pela primeira vez (na vida). Não tenho panela de pressão e fiz na panela normal. Deu certo. Mas prefiro lentilha, é mais rápido e dá tanto pra substituir o feijão quanto pra fazer sopa. Mas tem feijão de tudo quanto é tipo no mercado, como os nossos.

Entre as coisas não tão boas, está o churrasco. Claro, quando se é do RS, a gente se torna muito exigente sobre o assunto. Por aqui, churrasco é bem popular, não sei se é algo do Texas... Não fui em churrasco caseiro feito por texanos, mas numa típica churrascaria deles. É muito diferente das nossas, nada a ver com um "espeto corrido". Eles servem a carne em fatias finas, e geralmente acompanhada de pão. E a carne vem meio fria. O gosto até é bom, mas não dá nem pra chamar de churrasco, mesmo com o gostinho defumado.

Em compensação, o churrasco dos brasileiros é bem bom. E, claro, acompanhado por toda a função típica de um churrasco e de uma junção de brasileiros - descobri com os brasileiros de outras regiões que esse emprego da palavra "função" é próprio dos gaúchos, essa eu não sabia.

Entre as coisas boas, além do café que falei e de coisas com blueberry, que eu adoro, destaco a diversidade e o preço dos sucrilhos rss. Meu café da manhã é sucrilhos desde os 12 anos de idade, e aqui, como se sabe, é a terra dos sucrilhos. Tem de tudo quanto é tipo e tamanho, e com um preço muito melhor do que no Brasil. É tipo a metade do preço, mesmo se pensar em reais - mas isso é uma coisa que não costumo fazer para comida, até porque recebo em dólares. Já para roupas e eletrônicos, vale a pena converter para ver se vale mais a pena comprar aí ou aqui. E como os EUA, de fato, são o país do consumo, as compras aqui ganham em quase qualquer comparação, mesmo fora de grandes centros.

Voltando à comida nossa de cada dia... Uma coisa que acaba sendo uma boa pra mim são congelados. Sei que não costumam ser saudáveis, e que não é a mesma coisa que uma refeição fresca. Mas, como a) as minhas comidas não ficam muito boas, b) exagero na quantidade e acabo colocando fora e c) fazer comida toma tempo, tenho gostado dumas refeições congeladas que a) têm menos sódio e etc do que a maioria dos congelados, b) vêm no tamanho certo pra mim, c) não são muito calóricas, d) são gostosas e e) são baratas (entre um e dois dólares a caixinha para uma refeição - para mim é suficiente, mas para muitos uma só não seria).

OBS 1- Duas coisas garantidas: ovo e galinha (assada no forno). Até agora, são as únicas coisas que têm exatamente o mesmo gosto que no Brasil.

OBS 2 - As comidas, em geral, demoram muito para estragar, o que é bom para mim morando sozinha. O pão, por exemplo, dura um mês na geladeira tranquilo, com o mesmo gosto de quando novo. Mesma coisa o leite.

OBS 3 - Ah, e o tomate não está essa careza que está no Brasil (o que a gente não fica sabendo pelo Facebook). É menos de um dólar o pound, que é meio quilo. Um quilo vai dar um pouco menos de dois dólares, claro, se for converter, já dá 4 reais, mas é o tipo de coisa que não dá pra converter. E a saída pra eu comer salada por aqui é comprar em pacote que já vem com alface e afins lavados e cortados, daí eu como, se não dá preguiça, e estraga muito rápido.


Quanto aos fast foods, evito, mas, claro, já comi uns hambúrgueres com fritas - inclusive, um dia (não era McDonald's) fui pagar um trio hambúrguer, fritas e refri e o computador não estava funcionando e a caixa disse para eu passar sem pagar, ainda perguntei se deveria voltar depois pra pagar, e ela disse que não...

Para terminar com umas fotinhos de comida... Em Nova York, cada café da manhã eu e minha irmã pedíamos alguma "comida clássica" americana para experimentar. Até ovos com bacon comemos um dia (sim, é muita gordura pra primeira refeição do dia). Dentre as novidades não muito aprovadas estão bagle e pretzel, esse segundo, nada a ver. Não chega a ser ruim, mas bom não é. De resto, nada bem de novidade, e todas aprovadas, como donuts, pancakes, muffin... Registramos algumas das nossas refeições, coisa que no dia-a-dia aqui não faço, então as fotos que tenho sobre o assunto são de NY.