sábado, 4 de maio de 2013

Florida: sunshine state!

No domingo, acordamos 3h30 da madruga para pegarmos o voo às 6h pra Miami. Chegando no aeroporto, ficamos sabendo que o voo tinha sido cancelado. Depois ele aparecia como atrasado. Acabamos saindo às 8h. Se não fosse tão cedo não teria sido tão ruim, mas estávamos com muito sono. Tiramos uma soneca esperando, e depois mais uma no avião. O voo leva duas horas, contando mais uma hora de diferença do fuso, chegamos às 11h. E fomos atrás do carro que tínhamos reservado. 

O nosso The Blues - sim, demos nome pro carro (já contei que todo mundo aqui dá nome pro carro?), inspirados, claro, na cor do mesmo e num dos ritmos predominantes no nosso destino anterior - foi muito útil. Mas não seríamos nada sem o GPS do celular (a Gyslene - a vozinha também recebeu nome), que nos levou direitinho de Miami a Marathon (e de volta, e a Everglades, a Miami Beach, e por tudo).


The blues descansando.

A trilha sonora nas rádios de Miami é eclética - e viajar na Flórida curtindo um som é tudo de bom. Até música brasileira ouvimos (uma que não conhecíamos, e procurei algo na internet, mas não descobri nada e não sei que música é). O country, para matar as saudades do Texas, tocou também. Mas nossas sintonizações preferidas eram de salsas cubanas. Deu também para ensinar o Charleco a tentar reconhecer Rihanna, e no final ele estava quase cantando "This girl is on fire..", da Alicia Keys (agora faz quase um mês que não vejo a novela, mas até acho que assistia só por causa dessa música).

Passado do meio-dia, entramos no The blues rumo aos Florida Keys. Hein? Do que se trata? Trata-se dum conjunto de ilhas ao sul de Miami, no extremo-sul da Flórida, e, por consequência, dos EUA. O marido estava dando uma boa olhada nos mapas e ficou bem intrigado com aquela aglomerado unido por estradas fininhas. Lendo alguns blogs, começamos a saber que a região dos Florida Keys é um lindo destino. Em todo o arquipélago, a população é de 80 mil habitantes. É uma das regiões mais atingidas por furacões no mundo.


Florida Keys, ao sul de Miami.    
(Lembre de clicar para ampliar)

Conversa vai, pesquisa vem, decidimos ficar dois dias nos Keys e quatro em Miami. Vale dizer que a hospedagem desses dois dias foi mais cara que a dos quatro em Miami, simplesmente porque não se encontra hotel barato de Key Largo, o primeiro dos Keys, a Key West, o mais a sul. Ficamos em Marathon, a segunda cidade mais a sul. A mais movimentada é sem dúvida Key West, para quem quer agito, é a melhor opção. Escolhemos Marathon por ser perto de Key West e encontrarmos hotel com acesso à praia (um pedaço particular de praia). Existem alguns resorts em KW com praia particular, mas custam caríssimo.


"Nosso" hotel.

"Nossa" praia.

Píer do hotel.

No píer.
 
Foram dois dias bem sossegados e muito agradáveis. No primeiro dia, tentamos fazer caiaque, já que os barquinhos estavam disponíveis aos hóspedes, mas estava muito ventoso. O Charles até tentou, mas se viu mal tentando lutar contra o vento. Curtimos a praia. Fizemos compras no mercado, Charleco cozinhou pra nós, jantamos no píer.

No segundo dia, fomos até Key West. No meio do caminho, uma grande duma ponte, com uma água linda por todo o lado. Finda a ponte, paramos para tirar fotos. Nas lojas de souvenirs de Key West, descobrimos que a "Seven Mile Bridge" (Ponte de Sete Milhas - um pouco mais de 11km) é o principal cartão postal da região (mandamos um postal da atração para nós mesmos). A primeira ponte no local foi inaugurada em 1912 e a segunda, novinha em folha, em 1982. A ponte antiga ainda está lá, dá acesso a uma das ilhas e é possível caminhar nela e usá-la para pescar.


Seven Mile Bridge - antiga e nova. (foto internet)

Seven Mile Bridge.

Cruzando a bridge.

Entre a ponte velha e a nova.

Admirando o Golfo do México.

Ficamos um pouco na praia e matamos a saudade do mar, numa água muito quentinha. Depois, passeamos pela cidade. O centro de Key West é como das praias brasileiras mais movimentadas no verão, com lojas, artesanato, sorvete e etc (mas mais chique rss).

Apesar de o título do post sobre New Orleans fazer referência a um livro de Hemingway (Paris é uma festa), não foi em Nola que o escritor morou, mas em Key West - assim como ali perto, em Havana.


The Ernest Hemingway Home & Museum.

Em Key West, duas marcações importantes: o ponto mais a sul dos EUA continental, e mais próximo de Havana - 90 milhas ou 145km; e o início da estrada US 1, que liga o país de sul a norte (vai até láaa em cima). A placa mile 0 estampa muitas camisetas.


Recém-casados fazendo fotos no ponto turístico.

Nem-tão-recém-casados fazendo fotos no ponto mais a sul dos EUA.

Avistando Cuba.

Do outro lado, em 2011, avistando os EUA.

Mile 0 - Início da estrada US 1.

Antes de pegarmos a estrada de volta para Marathon, dirigi por uns 50 metros. E só. Ao alugarmos o carro, ficou autorizado apenas para o Charles dirigir. Ao avistar a polícia, nesses 50m em que eu estava dirigindo - acho que a única vez em que vimos a polícia nos quatro dias com o carro -, não quis correr risco. 

No dia em que fomos embora dos Keys, fomos parando na estrada e curtindo o visual. Em Islamorada, uma praia lindíssima.

Anne's Beach, em Islamorada.

Carangueijo não é peixe, carangueijo peixe é.

Eu e minha lancha no Golfo.

E no próximo post, muitos animaizinhos! Coisas fofas. Meu preferido: um certo jacaré. Descubra por quê.

2 comentários:

  1. Esse casal é muito chique! E a minha irmã jornalista parece uma modelo! uhuuuu

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    1. Já disse que essa minha irmã é mais coruja que mãe né?

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