sexta-feira, 26 de julho de 2013

Dallas: 1ª parada da volta pra casa

Pela primeira vez na história do blog, postando do Brasil!!!

Queridos leitores, estou de volta! De volta à minha casinha gaúcha, e de volta ao blog também.

Tanta coisa para contar dessa viagem e do retorno... Mas vamos por partes. Vou falar um pouco de cada cidade por que passamos. Depois de concluído o relato, daqui alguns posts, pretendo ainda fazer um balanço geral do doutorado sanduíche, finalizando, assim, as postagens.

Nossa viagem, minha e do Charles, se divide em duas partes: Texas e México. No Texas, mais precisamente em Dallas, Austin e San Antonio, ficamos uma semana. No México - Nuevo Laredo, Guadalajara, Acapulco, Oaxaca e Cidade do México -, duas semanas.

No post de hoje, vou contar sobre a viagem a Dallas, a terceira maior cidade do Texas (depois de Houston e San Antonio), mas com uma região metropolitana maior, com 6,4 milhões de habitantes. É uma cidade super moderna, muito bonita.

Dallas - 29 e 30 de junho (sábado e domingo)

O Charles chegou do Brasil no sábado de manhã cedo, e eu, como tinha chegado na sexta de tarde, estava à sua espera. O aeroporto principal de Dallas (DFW), na verdade, fica em Forth Worth, cidade vizinha. É hub (central) da American Airlines. Na maior parte das cidades americanas, dá para contar com os "shuttles", vans que fazem o percurso dos aeroportos aos hotéis por um preço bem melhor que o dos táxis. Do DFW ao nosso hotel, custou US$ 20 pelo SuperShuttle (que tem em NYC e outras cities).

Ficamos num hotel a cerca de 40 minutos de metrô/trem (não é subterrâneo) do centro. Foi o hotel mais longe do centro que ficamos, pois os no centro ou próximos eram bem caros. Nas três cidades americanas, ficamos em hotéis de redes em conta, mas boas (no caso de Dallas, Days Inn). Eles pareciam todos da mesma rede inclusive, com um padrão muito semelhante. Todos tinham café da manhã incluído, diferente dos hotéis do México.

Comprando um day pass, por US$ 5, é possível andar de trem e ônibus urbanos ilimitadamente por um dia. Não há catraca ou algo semelhante que controle a entrada no trem, mas com alguma frequência fiscais conferem se todos os passageiros estão com bilhete.

Começamos nossos passeios pelo centro da cidade. Passamos pelo Sixth Floor Museum (Museu do "Sexto Andar"), que é o local de onde o atirador matou o presidente John F. Kennedy em 1963. O resto do prédio funciona como um depósito de livros ou coisa parecida, e o sexto andar é um museu que fala sobre a morte do ex-presidente. Não ficamos muito interessados em conhecer o museu, mas para quem se interessar, custa US$ 16.
The Sixth Floor Museum

Logo em frente a esse prédio, fica a Praça Dealey, por onde o presidente passava em seu conversível quando foi atingido. Ao seu lado estava a esposa, Jack Kennedy, e à frente, o governador do Texas, que também foi atingido, mas sobreviveu, e sua esposa. A visita à cidade já fazia parte de uma "pré-campanha" para as eleições do ano seguinte. Como sua votação no sul, em 1960, não havia sido tão boa, ele estava em viagem ao Texas para melhorar esse quadro.

O assassinato envolve várias teorias, que vão do assassino ao mandante, incluindo questionamentos se a bala veio mesmo do prédio indicado. A história é intrigante, para quem tiver tempo, vale uma olhada neste documentário da National Geographic.




Na rua, há um X indicando o exato local onde Kennedy recebeu o tiro fatal. É a região com mais turistas em Dallas, basicamente americanos. Na foto, estou no X (e com um copão de refri cheio de gelo, porque estava muuito quente) e ao fundo se vê o prédio onde o atirador estava. A janela mais acima e mais à direita foi de onde ele atirou.

Local onde Kennedy foi morto.
 
Completando o "ciclo", recupero a foto do túmulo do Kennedy e família, que eu havia visitado em Washington D.C. em fevereiro (o cemitério fica na cidade vizinha, Arlington-Virgínia).
Túmulo de John Kennedy no Cemitério de Arlington

Ali bem perto fica o Old Red Museum, que conta a história de Dallas. Igualmente, não visitamos (não é caro, custa US$ 8), mas vale foto do lado de fora.
Old Red Museum

Dessa área, a vista para a Reunion Tower é muito boa. O deck de observação da torre está fechado há algum tempo para reformas, devendo ser reinaugurado no final deste ano. Quem quiser ter uma vista de cima da cidade, o restaurante da torre segue funcionando. Não deu tempo para irmos no sábado, e domingo o restaurante não abre.

Reunion Tower

Vocês já devem estar pensando: mas não entraram em nada? Foi mais ou menos assim mesmo. Um pouco porque o mais legal da cidade é a cidade em si, seus prédios altos e tudo tão organizado (fotos abaixo). Outro pouco por desinteresse nos pontos, e ainda um pouco por azar, especialmente no domingo (daqui a pouco).

Skylines (arranha-céus) de Dallas.
Prédio mais alto de Dallas, 72 andares (281m).
Fountain Place, 63 andares.
Centro de Dallas e seu metrorail.

E seguindo nesse clima, no caminho para o Arts District, passamos pela Catedral de Guadalupe, mas não pudemos entrar... porque a quadra da igreja estava fechada. Quando passamos por ali, não entendemos porque umas três quadras estavam isoladas, pensamos que havia acontecido um crime ou que estavam gravando um filme. Mas instantes depois nossa curiosidade foi sanada: um helicóptero levantou voo levando material para montagem de uma antena, ou coisa parecida, de um grande prédio.


Catedral de Guadalupe
Trabalhos em torre = quadras fechadas

O Arts Disctrict é nada mais nada menos do que uma área dedicada às artes, com ópera, museu de arte, museu de esculturas... Demos uma andada e fomos no Museu de Arte de Dallas, com entrada franca no verão. O museu é ótimo, com alas dedicadas ao mundo todo e com coisas antiguíssimas de diversas culturas.

Museu de Arte de Dallas.
Museu de Arte de Dallas
Museu de Arte de Dallas
Pés da múmia... - Museu de Arte de Dallas
Museu de Arte de Dallas

Depois, pegamos o bondinho/trolley ali perto para dar um voltinha na cidade, de graça. O bondinho vai de downton até uptown, passando por uma área com muitos restaurantes e cafés.


Bondinho da Avenida McKinney

Fomos, então, ao Fair Park, onde fica um dos ícones do Texas: o Big Tex, um gigante boneco inflável representando o texano. Infelizmente, chegando lá, nada de Big Tex. Pesquisando agora, descobri que o boneco sofreu um incêndio em outubro e voltará ao seu posto só em setembro. :(
Big Tex (foto internet)

Big Tex em chamas (foto internet)
Passeamos pelo parque, que tem um parquinho de diversões, um ou outro museu, restaurante, laguinho, esquilos... No parque, também se localiza o estádio Cotton Bowl, inaugurado em 1930, que já foi casa de muitos times de futebol americano e futebol. Inclusive, o estádio recebeu jogos da Copa do Mundo de 1994, e, entre eles, Brasil X Holanda, pelas quarta-de-final (do golaço de falta do bageense - como eu - Branco, lembram?).
Fair Park
Estádio Cotton Bowl - Fair Park

Fair Park
No domingo, tínhamos planejado ir a Forth Worth, onde há uma vila country típica. Outro atrativo é o parque de diversões Six Flags Over Texas, em Arlington, também na região metropolitana de Dallas. Acontece que domingo não funciona o transporte público interurbano, o que só descobrimos quando demos com os burros n'água - nos outros dias há um trem que faz o percurso. Ficamos "presos" em Dallas. Passamos num mercado para comprar umas coisinhas, fomos almoçar no centro e voltamos para o hotel. Aproveitamos os planos furados para assistir a final da Copa das Confederações (ê!), e para o Charles iniciar um dos artigos que ele tinha para o mestrado - sim, ele precisava voltar da viagem com um artigo pronto.

Na segunda de manhã, partimos para a capital texana, Austin! Confira!

6 comentários:

  1. eeeeeeee! Estávamos com saudades do Blog! Ainda bem que ele voltou!!!
    Post muito informativo... nem lembrava que foi em Dallas que o JFK foi assassinado... (e acho que vou esquecer disso novamente).
    Essa duplina! Só entrou no Museu gratuito! hehehe. Ganhou de mim!
    Bom poder circular na cidade sem ficar passando por catracas dos ônibus, né!? E os brasileiros só ficam imaginando: se fosse no Brasil, isso não funcionaria!
    Bom, aguardamos ansiosos os novos posts! E logicamente que continuo a comentarista número 1!!! (Fui informada que não sou a leitora nº 1).

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  2. Êeeee!Finally!Post novo! A pessoa autocentrada aqui, enquanto lia a história do assassinato, ficava só pensando: será que ela não vai falar que visitamos o túmulo?? Hehehehe
    bjs

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    1. Falei pouco, mas falei! Pareço uma perseguidora de lugares relacionados ao Kennedy rss.

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  3. aê, to tirando os atrasos nas leituras. bah, eu não pensei exatamente "mas não entraram em nada", mas exatamente quando pensei "mais pra frente devem ter entrado em alguma coisa..." cheguei nesse ponto do texto! uahauhauhau. mas imagino, deve ser tanta coisa pra conhecer, que só ficando meses par conhecer tudo! (e olhe lá). abração!

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