Nosso ônibus sairia às 11h e levaia 1h30 a San Antonio. Só que... a colocação de dois cadeirantes no ônibus tirou muitos lugares, uns oito. O ônibus possuía um sistema até moderno de acessibilidade, mas os lugares destinados a cadeirantes ficavam bem no meio do ônibus, e era preciso empurrar muitas poltronas, perdendo o espaço de outros passageiros. Não havia lugares marcados e até já estávamos sentados, mas nós e outros que embarcaram em Austin (o ônibus vinha de Dallas) com destino a San Antonio, a cidade mais próxima, foram tirados do ônibus para pegar o próximo, 2h30 depois.
Não ficamos muito satisfeitos, mas deixamos nossa bagagem em uma sala da empresa e saímos para almoçar. Quando voltamos, meia hora antes da partida, fomos avisados de que o próximo ônibus também estava cheio, e que a Greyhound nos mandaria de táxi para San Antonio. Então tá. O trajeto levou a mesma 1h30, e foi engraçado. Além de um casal de brasileiros, havia uma mulher e um homem americanos, e um motorista sírio. O cara americano era muito engraçado, até me lembrou agora aquele cara que ajudou as meninas a saírem do cativeiro em Cleveland (esse aqui). O motorista dizia que era primo da Paula Abdul, cantora que foi jurada muitos anos do American Idol - e daí até fiquei pensando que lembrava de ela ter uma relação com o Brasil, e agora fui pesquisar e o pai dela é nascido na Síria e cresceu no Brasil, ela nasceu nos EUA e se considera um pouco brasileira. Bom, acho que dá para imaginar a viagem que foi a nossa viagem. Até acho que compensou.
San Antonio - 3 e 4 de julho (quarta e quinta-feira)
San Antonio tem uma população de cerca de 1.3 milhão, sendo a segunda maior cidade do Texas, atrás apenas de Houston, e com cerca de 500 mil a mais que a capital Austin. Foi fundada em 1718 pelos espanhóis. Entre os destaques da cidade, o time de basquete San Antonio Spurs (do brasileiro Tiago Splitter), finalista este ano e quatro vezes campeão da NBA.
Iniciando os passeios, fomos conhecer o Forte/Museu Alamo. Primeiro, o local era uma igreja, construída pelos espanhóis no século XVIII, quando o Texas era do México, e o México ainda não era independente da Espanha. Em 1836, aconteceu no local a batalha que tornou o Texas independente, por isso a importância do lugar.
Alamo |
Alamo |
Alamo |
Passamos pela La Villita, que é uma área de umas quatro quadras que preserva construções do século XIX, e onde hoje funcionam galerias de arte, lojas, especialmente de souvenirs, e restaurantes.
La Villita |
Hemisfair Park |
Hemisfair Park |
No Hemisfair Park fica a Torre das Américas, construída em comemoração aos 250 anos da cidade, em 1968. Até 1996, foi a torre de observação mais alta dos Estados Unidos, com 229m, sendo ultrapassada por uma construída em Las Vegas. Acompanhamos o pôr-do-sol e o início da noite de lá. A entrada custa US$ 10,95, mas com cupom, que geralmente se consegue na recepção do hotel, é possível economizar US$ 2 por entrada (ah, os cupons americanos...).
Torre das Américas |
Restaurante da Torre |
Torre das Américas |
Torre das Amérricas |
River Walk |
O rio San Antonio e seus barquinhos |
River Walk |
River Walk Theatre |
River Walk |
Aquecendo para o México. |
O dia seguinte era nada mais nada menos do que 4 de julho, dia da Independência dos EUA! Curtimos o feriado num ritmo light. Fomos ao Market Square, que é uma área cheia de lojas, com artesanato e muitos souvenirs. Lá, o clima era muito mexicano, apesar da comemoração ser americana.
De noite, mais ou menos às 21h30, foi a hora dos fogos para celebrar a Independência.
4 de julho |
4 de julho |
Outras coisas para conhecer em San Antonio
Outras atrações que San Antonio oferece, mas que não conhecemos, é a Sea World (que tem também em Orlando e San Diego); o parque de diversões Six Flags Fiesta (da mesma rede que tinha em Dallas e que tem em muitas outras cidades); as cavernas Natural Bridge; e as Missões, como a de San José. Sea World e o parque de diversões consomem praticamente um dia inteiro cada. Quem quiser ir a esses lugares, vale a pena considerar mais dias na cidade. Outro fator que influencia é o transporte, porque todas essas atrações que citei são distantes do centro, e as cavernas, por exemplo, só tem como ir de carro, pois é fora da cidade.
Amanhã: México!
Que honra, sou o primeiro a comentar esse texto! Com tantas fotos e histórias, não tem como não ficar louco pra botar logo o pé na estrada! ehehehehehe. abração!
ResponderExcluirMas tu tava cedinho na internet, hein! Eduardo? hehehe
ResponderExcluirOs horários do blog são loucos. Vou ver se ajeito. Essa Joca...
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